Deus Provedor e Compassivo

Assim como Jesus se compadeceu de uma multidão faminta de judeus na Galileia, Ele também se compadeceu de uma multidão faminta de gentios na região de Decápolis.

A segunda multiplicação de pães e peixes demonstrando um Deus provedor e compassivo para com todos

Contexto

Seguindo nossa trilha no evangelho de Marcos, vamos olhar agora para Marcos 8: 1-10. Esse é o último evento registrado no período de vários meses em que Jesus levou os doze em uma viagem por regiões gentias que cercavam a Galileia.

Essa viagem começou em Marcos 7:24 quando Jesus reuniu os doze e foi para a região de Tiro, cidade na costa mediterrânea, ao norte e oeste da Galileia, numa área chamada Siro-Fenícia, pois antiga Fenícia havia sido anexada à Síria, e passou a fazer parte do império siro-fenício.

Tiro hoje faz parte do Líbano e seu nome atual é Sur. A porção sul e leste da região da Galileia também estava sob o controle da Síria. Então, era uma área dos gentios.

Nessa viagem há registros de alguns incidentes. Em Marcos 7: 24-30 vimos sobre uma mulher cananeia que clamou por misericórdia porque tinha uma filha endemoninhada. Ela morava em Tiro, e o Senhor libertou sua filha. Jesus lhe disse: “Ó mulher, grande é a tua fé!” (Mateus 15:28). Ela tinha uma fé salvadora.

E então saindo de Tiro, Jesus foi para Sidon (a 40 km de Tiro e hoje é também uma cidade do Líbano). Não há registros de incidentes. Foi um momento de treinamento intensivo dos doze para a Grande Comissão, ou seja, ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura (Mateus 28: 18-20).

A crença em Israel era de que os gentios estavam fora do propósito da salvação. A conversão daquela mulher gentia em Tiro foi uma demonstração do erro daquela crença. Talvez o foco dessa viagem foi para que eles entendessem que o evangelho era para todos.

Logo depois eles partiram para a área chamada de Decápolis, ao sul do mar da Galileia. Nessa região havia dez cidades gentias. Mateus diz que multidões vindas de Decápolis seguiam Jesus (Mt. 4:25), e Marcos descreve que Jesus viajou por esse território gentio em muitas ocasiões.

uma enorme multidão veio a Jesus junto ao Mar da Galileia, e Ele curou a todos, de acordo com Mateus 15:29 a 31. E tudo isso foi para demonstrar que Jesus veio chamar homens de todas as tribos, línguas e nações.

E Marcos 8: 1-10 registra exatamente o fim dessa viagem de Jesus com os doze por terras gentias. A partir de Marcos 8: 11 há retorno para a Galileia, perto de Cafarnaum, nos momentos finais do ministério de Jesus na Galileia, antes de Jesus seguir para a Judeia, onde Ele foi preso, condenado, crucificado e ressurreto.

E no mesmo texto temos o registro da segunda multiplicação de pães e peixes. Essa aconteceu na região de Decápolis (dez cidades gentias), que se estendia em ambos os lados do Jordão ao sul do Mar Galileia e na direção norte.

Vimos a primeira multiplicação no sermão sobre Marcos 6:30-44, antes da viagem de Jesus a Tiro e Sidon, ocorrida na região judia ao nordeste do Mar da Galileia, perto da cidade de Betsaida, 

E na segunda multiplicação o contexto era que Jesus estava preparando os doze para pregar o evangelho também aos gentios, foi muito importante ele demonstrar compaixão por uma multidão de gentios, algo que os judeus não conseguiam entender, tal como Jonas não entendia.

Marcos 8
1 Naqueles dias, quando outra vez se reuniu grande multidão, e não tendo eles o que comer, chamou Jesus os discípulos e lhes disse:
2 Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanecem comigo e não têm o que comer.

Jesus diz: “tenho compaixão desta gente”. É o único lugar nos quatro evangelhos onde Jesus diz: “Tenho compaixão”, na primeira pessoa do singular.

Há muitas referências à Sua compaixão, porém na terceira pessoa do singular, quando há registro de que Ele sentiu compaixão (Mc. 1:41, 6: 34; Mt. 9:36, 14:14-15, 15:32, 20:34; Lc 7:13).

O texto grego traduzido como “tenho compaixão” refere-se a uma profunda afeição, simpatia, piedade, bondade e compaixão. No sentido que isso tem a ver com a própria natureza de Cristo, como sendo um atributo. Vimos isso quando Lucas escreveu: “graças à entranhável misericórdia de nosso Deus” (Lucas 1:78).

A compaixão é um atributo distintivo do verdadeiro Deus. A compaixão do Senhor Jesus Cristo é compartilhada pelo Pai e pelo Espírito. Ele é o Pai de todas as consolações, o Deus de todas as consolações. O Espírito Santo é Ele mesmo o Consolador. A compaixão divina é um atributo de Deus.

Temos diversas declarações da compaixão de Deus nas Escrituras, tais como em 2 Reis 13:23, 2 Crônicas 36:14-15, Salmo 78:38, Salmo 111:4, Miqueias 7:1, Romanos 9:15 etc. O profeta Jeremias escreveu:

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade (Lamentações 3:22,23)

“Compaixão” é uma palavra que tem em sua origem o sentido de “sofrer junto com”. A compaixão divina marca todo ministério e toda a vida de Cristo porque é um atributo de Deus.

Nosso Senhor havia saído do frenesi da Galileia há vários meses, e Ele está prestes a retornar. Mas, antes de voltar, Ele fez essa viagem em terras gentias ao redor da área da Galileia, e comunicou aos Seus discípulos e aos gentios que o reino é para judeus e gentios.

Porque Deus sente compaixão pelas necessidades dos gentios como Ele sente pelas dos judeus. O resultado de seus atos de compaixão na região gentia de Decápolis, no final daquela viagem, na segunda multiplicação de pães e peixes, foi que os gentios glorificaram o Deus de Israel (Mateus 15:31).

Marcos 7:37 diz que as pessoas em Decápolis, ao ver as obras de Jesus por três dias, estavam maravilhadas com Ele. Certamente houve no meio daquela gente muitas profissões verdadeiras de fé.

O milagre da multiplicação

Marcos 8: 1-10 registra justamente o final dos três dias de sinais e ensinos que Jesus fez em Decápolis. Esse é o relato do evangelista:

Marcos 8
1 Naqueles dias, quando outra vez se reuniu grande multidão, e não tendo eles o que comer, chamou Jesus os discípulos e lhes disse:
2 Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanecem comigo e não têm o que comer.
3 Se eu os despedir para suas casas, em jejum, desfalecerão pelo caminho; e alguns deles vieram de longe.
4 Mas os seus discípulos lhe responderam: Donde poderá alguém fartá-los de pão neste deserto?
5 E Jesus lhes perguntou: Quantos pães tendes? Responderam eles: Sete.
6 Ordenou ao povo que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, partiu-os, após ter dado graças, e os deu a seus discípulos, para que estes os distribuíssem, repartindo entre o povo.
7 Tinham também alguns peixinhos; e, abençoando-os, mandou que estes igualmente fossem distribuídos.
8 Comeram e se fartaram; e dos pedaços restantes recolheram sete cestos.
9 Eram cerca de quatro mil homens. Então, Jesus os despediu.
10 Logo a seguir, tendo embarcado juntamente com seus discípulos, partiu para as regiões de Dalmanuta.

Relembro que na primeira multiplicação de pães, que incluiu também peixes (Marcos 6:30-44), foram alimentados 5.000 homens e  uma multidão estimada em mais de 20.000 pessoas (com mulheres e crianças), na margem nordeste do Mar da Galileia, perto da cidade de Betsaida.

Agora temos a segunda multiplicação de pães, no extremo sul do Mar da Galileia, em uma região gentia conhecida como Decápolis, que estava basicamente sob o domínio da Síria.

Assim como Jesus se compadeceu de uma multidão faminta de judeus na Galileia, Ele também se compadeceu de uma multidão faminta de gentios na região de Decápolis.

Essa multidão estava ali com Jesus por três dias. Eles dormiam no chão. Não havia nenhuma cidade grande por perto, pois as cidades da Decápolis eram distantes umas às outras. Não era como a Galileia, que tinha 240 cidades e vilarejos próximos.

Essa foi a única vez que Jesus esteve naquela área em Decápolis, a fama de Jesus havia se espalhado, aquelas pessoas nunca haviam visto ou ouvido falar de alguém como Jesus. A multidão foi atraída pelas palavras e pelos sinais que Jesus operava.

E assim, aquelas pessoas esqueceram até de comer. Mas após tanto tempo eles estavam muito famintos e Jesus se compadeceu de todos ali. Jesus disse:

Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanecem comigo e não têm o que comer. Se eu os despedir para suas casas, em jejum, desfalecerão pelo caminho; e alguns deles vieram de longe (Marcos 8: 2-3).

Essa é a graça comum, a bondade e compaixão de nosso Deus para com todos, não há nada semelhante em nenhuma religião.

Os discípulos ficaram espantados e perguntaram a Jesus: “Onde alguém poderá encontrar pão suficiente aqui neste deserto para satisfazer esta gente?” (Marcos 8:4). Eles sabiam que era algo humanamente impossível.

Em Marcos 8:6 há o registro que o povo se assentou no chão, indicando que não havia grama ali, era um cenário sem vegetação e distante de cidades.

Quando eles perguntaram sobre “satisfazer esta gente”, o original grego diz respeito a uma quantidade de alimentos capaz de saciar completamente a fome, tal como ocorreu na primeira multiplicação onde “todos comeram e se fartaram” (Marcos 6:42).

Provavelmente os discípulos não estavam aflitos quando interrogaram a Jesus, eles devem ter lembrado da multidão que foi alimentada meses atrás. Talvez teria sido uma pergunta com o sentido de: “o que Senhor vai fazer?”, “o Senhor vai saciar a fome dos gentios?”

E essa foi mais uma oportunidade de Jesus mostrar aos doze que a salvação era também para os gentios. Toda aquela viagem teve esse propósito, e agora, no final da viagem, jesus faz mais uma demonstração dessa verdade que marcou a grande comissão de pregar a todos os povos, línguas e nações.

E jesus simplesmente pergunta: Quantos pães tendes? Eles responderam: sete (Marcos 8:5). Em Marcos 8:7 registra que havia também alguns peixinhos. Na primeira multiplicação havia cinco pães e dois peixes.

Mas agora eles não disseram novamente: “o que é isto para tanta gente?” (João 6:9), como fizeram na primeira multiplicação. Eles estavam cientes do milagre que Jesus poderia fazer ali. E iriam aprender sobre a compaixão de Jesus pelos gentios, pessoas que eles foram treinados a desprezar.

A verdadeira ação começa em Marcos 8:6, quando Jesus mandou o povo se sentar no chão, o mesmo que ele fez na primeira multiplicação, quando ele fez a multidão se assentar de forma organizada.

E então Jesus “tomando os sete pães, partiu-os, após ter dado graças, e os deu a seus discípulos, para que estes os distribuíssem, repartindo entre o povo” (Marcos 8:6).

Ele simplesmente criou o pão do nada. E ainda “tinham também alguns peixinhos; e, abençoando-os, mandou que estes igualmente fossem distribuídos” (Marcos 8:7). Ele criou peixes do nada.

Ele continuou enchendo as cestas e passando-as as mãos dos discípulos para distribuir. Mateus 15:36 diz que Jesus “tomou os sete pães e os peixes, e, dando graças, partiu, e deu aos discípulos, e estes, ao povo”.

E então “comeram e se fartaram; e dos pedaços restantes recolheram sete cestos” (Marcos 8:8). Todos foram totalmente satisfeitos.

Distinções entre a primeira e segunda multiplicação de pães e peixes

  • A primeira foi na Galileia, próximo de Betsaida, uma região judia, quando 5.000 homens foram alimentados, além de mulheres e criança, uma multidão estimada em 20.000 pessoas. Está registrado em Marcos 6: 30-44, Mateus 14: 13-21, Lucas 9: 10-17 e João 6: 5-13. Originalmente havia cinco pães e dois peixes.
  • A segunda foi em Decápolis, região gentia, quando 4.000 homens foram alimentados, além de mulheres e crianças, uma multidão estimada em 16.000 pessoas. Está registrado em Marcos 8: 1-10 e Mateus 15: 32-39. Originalmente havia sete pães e alguns peixinhos. 

Os críticos atacam a Bíblia dizendo que os dois relatos de multiplicação de pães e peixes foram inventados ou se referem ao mesmo evento. E se foi o mesmo evento, eles questionam um suposto erro no registro de ter sobrado doze cestas no primeiro relato (Marcos 6) e sete cestas no segundo relato (Marcos 8).

Eles dizem que é uma indicação de que Marcos não escreveu uma história precisa, mas que o livro foi escrito por um monte de pessoas que coletaram histórias e as juntaram, surgindo então muitas divergências.

Mas a distinção entre as duas multiplicações são claras nas Escrituras, demonstrando terem sido eventos diferentes.

Na primeira multiplicação, Marcos 6:43 diz foram coletados doze cestos cheios. A palavra grega traduzida como “cestos” se refere a um recipiente muito pequeno capaz de levar almoço para duas pessoas.

Na segunda multiplicação, Marcos 8:8 diz foram coletados sete cestos. A palavra grega traduzida como “cestos” não é a mesma de Marcos 6:43. E agora ela diz respeito a um grande recipiente. É a mesma palavra usada em Atos 9:25, que se refere ao cesto pelo qual Paulo foi colocado para descer a muralha em Damasco para escapar da morte,

Após a segunda multiplicação, Jesus debateu com os fariseus, que pediam um sinal. Jesus disse: “Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se lhe dará sinal algum” (Marcos 8:12).

Após falar isso Jesus saiu dali e rumou com os discípulos para o outro lado do Mar da Galileia (Marcos 8:13). E os discípulos estavam preocupados porque só tinham um pão para dividir entre eles (Marcos 8:16). E Jesus lhes disse:

Marcos 8
17 Por que discorreis sobre o não terdes pão? Ainda não considerastes, nem compreendestes? Tendes o coração endurecido?
18 Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais
19 de quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam eles: Doze!
20 E de quando parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam: Sete!
21 Ao que lhes disse Jesus: Não compreendeis ainda?

Jesus fazia aqui uma aplicação de seu ensino nos Sermão do Monte:

Mateus 6
31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos?
32 Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas;
33 buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Observe como Jesus distinguiu os dois eventos em Marcos 8: 18-20. Ele descreveu duas multiplicações distintas em datas diferentes. Uma foi na Galileia, para uma multidão de judeus, e a outra foi na região de Decápolis, para uma multidão de gentios.

Qual foi a mensagem nos dois eventos? A salvação é para os judeus e gentios. A misericórdia de Deus é para judeus e gentios. Foi uma profunda lição para os discípulos.

Por fim, o evento da segunda multiplicação é encerrado em Marcos 8:10, que diz: “Logo a seguir, tendo embarcado juntamente com seus discípulos, partiu para as regiões de Dalmanuta”.

Dalmanuta era uma de muitas outras paradas de pesca existentes perto da cidade de Genesaré, próxima de Cafarnaum. Mateus chamou isso de Magadã (Mateus 15:39). Os nomes diferentes são referências a mesma região, as localidades eram próximas uma da outra.

Aqui então é o fim da viagem de Jesus em terras dos gentios. Após isso Ele ainda andou por algumas áreas da Galileia até descer para a Judéia, a caminho de Jerusalém, onde foi preso, crucificado, sepultado e ressurreto.

Lições aprendidas pelos discípulos

Os discípulos tiveram mais uma amostra da divindade da pessoa de Cristo, indicado por Seu poder criador divino. Eles estavam recebendo uma lição de cristologia, que Jesus é Deus. Em João 14:9 Jesus diz: “Quem me vê a mim vê o Pai”. Ele é o Criador, a Palavra, e sem Ele nada do que foi feito se fez (João 1:3). Na multiplicação de pães e peixes Jesus mostrou Seu poder criador.

Os discípulos também contemplaram a compaixão divina demonstrada por Cristo. E que essa misericórdia alcança judeus e gentios. Eles tiveram mais uma lição da grande comissão de anunciar o evangelho a todos os povos, línguas e nações.

Naquela viagem por terras gentias, onde Jesus operou sinais, os discípulos entenderam que tudo visava a perfeita adoração. Ao contrário dos modernos curandeiros, os milagres de Jesus eram verdadeiros e plenamente eficazes, debelando enfermidades e deficiências. Em Sidon a multidão declarou:

Maravilhavam-se sobremaneira, dizendo: Tudo ele tem feito esplendidamente bem; não somente faz ouvir os surdos, como falar os mudos (Marcos 7:37).

Os discípulos também aprenderam sobre os recursos divinos. Eles estavam aflitos sobre como alimentar uma multidão, mas contemplaram aquilo que Paulo escreveu: “Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades conforme as suas riquezas na glória em Cristo Jesus” (Filipenses 4:19).

E a compaixão divina não foi simplesmente manifesta ao alimentar uma multidão, mas em fazer a propiciação pelos pecados de todos aqueles a quem o Pai chamou.

Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo (Hebreus 2:17).

Uma coisa é alimentar uma multidão faminta; outra coisa é pagar a pena integralmente por seus pecados. Uma coisa é saciar a fome de três dias; outra é satisfazer uma alma faminta pela eternidade.

Então, quando falamos sobre a compaixão de Deus e a compaixão de Cristo, somos levados à cruz, a maior demonstração de Sua compaixão. Ele estava disposto a ir para a cruz e suportar todo o peso do castigo divino por nossos pecados, para que pudéssemos ser libertos do inferno.

Ele é compassivo não apenas com nossas necessidades físicas, mas mais importante com nossas profundas necessidades espirituais. Vamos orar.

Pai, nós Te agradecemos por tua compaixão por nós. Penso em quantas vezes o Senhor demonstrou compaixão por nós.

Oramos, Senhor, para que Tua glória e Tua honra se manifestem de todas as maneiras. Nós Te agradecemos por sua fidelidade ao longo dos anos. Nós Te agradecemos pela fidelidade de tantos nesta igreja.

E, Senhor, há muitos aqui sobre os quais não sabemos, cujas necessidades são grandes. E pedimos, Senhor, que eles possam experimentar a plenitude de Tua compaixão, e que nós, que recebemos essa compaixão, estejamos ansiosos para dá-la aos outros.

Oramos, Senhor, para que sejamos verdadeiros filhos de Deus, que são compassivos como nosso Pai. Use-nos dessa maneira, Senhor, para tornar o evangelho crível, para ser recebido por aqueles a quem podemos influenciar. E nós Te agradecemos em nome de Cristo, amém.


Esta é uma série de  sermões de John MacArthur sobre o Evangelho de Marcos

Clique aqui e veja o índice com os links dos sermões traduzidos já publicados desta série


Este texto é uma síntese do sermão “Our Compassionate Provider”, de John MacArthur em 16/5/2010

Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:

https://www.gty.org/library/sermons-library/41-36/our-compassionate-provide

Tradução e síntese feitos pelo site Rei Eterno


 

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