Sobrevivendo na Apostasia (1)
Este é o primeiro de uma série de 3 sermões de John MacArthur sobre Estratégias de sobrevivência em tempos de apostasia. Veja os links no final desta página.
Após saudações iniciais, Judas inicia sua carta dizendo que “me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (v.3). E após tratar da invasão de apóstatas camuflados como “rochas submersas” na igreja, no verso 17 ele diz: “Vós, porém, amados”, dirigindo-se a nós. A partir de então ele trata de como podemos sobreviver em tempos de apostasia.
Quando a igreja nasceu no Pentecostes, a vida da igreja era estimulante, pura, poderosa e produtiva. Os primeiros cristãos se dedicavam à oração, adoração e à doutrina dos apóstolos. Eles se reuniam todos os dias para esse fim e havia muita generosidade entre eles. O resultado disso foi um poderoso impacto evangelístico naqueles primeiros dias, com milhares de conversões. A igreja estava cheia da verdade, da fé, do amor, de generosidade, de paixão pelos perdidos e de esperança. E tudo isso foi influenciado pelo ensino, pregação e os escritos dos apóstolos de Jesus Cristo e daqueles outros ministros associados a eles.
Mas, mesmo na pureza daqueles dias de infância da igreja, os apóstolos receberam do Espírito Santo o privilégio de olhar para o futuro e ver o reino messiânico, o arrebatamento da igreja, o novo céu e a nova terra, a glorificação dos santos, o evangelho espalhado pelo mundo, o florescimento da igreja, o juízo eterno, e tantas outras coisas. Eles lembraram muito das palavras do Senhor, suas mentes foram iluminadas.
Mas, eles viram também algo assustador, estranho e terrível: grande parte da igreja se afastaria da verdade, perverteria a Escritura, abandonaria o verdadeiro evangelho e a Cristo. Diante de tudo que eles estavam experimentando naquela época, essa realidade parecia inacreditável. Por isso Judas 17-19 diz:
Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito.
Inimaginável pensar que as pessoas se desviassem da glória dessa verdade. Mas foi o que os apóstolos disseram. Judas diz que essas pessoas são atraídas pelas coisas mais degradantes e que são desprovidas de vida espiritual, mas estavam dentro da igreja visível. Judas escreveu que os apóstatas haviam chegado, os mesmos que Pedro disse que viriam. 25 anos depois, Jesus deu as cartas às 7 igrejas para João na ilha de Patmos, inclusas no livro de Apocalipse, capítulos 2 e 3.
Através das cartas que o Senhor envia por meio de João às sete igrejas da Ásia Menor, aprendemos que as profecias dos Apóstolos sobre o surgimento de falsos mestres já haviam ocorrido no primeiro século. Judas escreveu por volta do ano 70 dC e as cartas para as sete igrejas foram dadas em algum momento nos anos 90. Cinco dessas igrejas já estavam pervertidas, corruptas e apóstatas.
A igreja de Éfeso deixou seu primeiro amor. A igreja de Pérgamo se encheu de corrupção, imoralidade e heresia. A igreja em Tiatira estava tão iníqua que o Senhor ameaça matar alguns deles. A igreja de Sardes estava totalmente morta, assassinada por apóstatas que desertaram da verdade. Então, há aquela famosa igreja de Laodiceia, à qual o Senhor diz que vomitará de Sua boca. E ainda é o primeiro século. Não demorou muito até que a história da igreja se tornasse sombria e o cheiro da morte estivesse presente.
Apesar das advertências do Senhor, dos apóstolos e de Judas, a igreja rumou para a deserção da verdade. A apostasia chegou rapidamente e a igreja foi corrompida antes do fim do primeiro século. E desde então continuou sua deserção por todas as gerações. Sempre houve um remanescente, um núcleo dos verdadeiros crentes que lutam fervorosamente pela fé que foi entregue aos santos. A verdadeira igreja sempre esteve envolvida em uma guerra. E é este o chamamento que Judas faz em sua carta. Ele nos convoca a defender a verdade e combater os apóstatas e suas mentiras. Cristãos fiéis sempre foram soldados e guerreiros, sempre entendendo que o inimigo está dentro da igreja visível.
Judas traçou uma imagem dos apóstatas. Ele nos deu sua natureza, história e características. Ele mostrou exemplos do passado. Ele alertou que os apóstatas se reúnem em volta da mesa do Senhor conosco. O versículo 12 diz que eles são como rochas submersas no meio da comunhão cristã, comparando ao potencial efeito danoso das rochas submersas para os navios. Ele diz que são pessoas desprovidas da realidade espiritual e são verdadeiras ameaças.
Então, aqui estamos no meio disso tudo. Diante dessa carta, podemos perguntar: Como lutamos pela verdade? Como preservamos a verdade? Como protegemos a igreja e as pessoas que estão se aproximando da igreja desejando conhecer a verdade? Como nos protegemos a nós mesmos? Como sobrevivemos em tempos cada vez mais apóstatas?
Há muitas declarações no Novo Testamento sobre a avanço do engano e da apostasia. Como protegemos a verdade? Como nos envolvemos em uma batalha triunfante no meio da apostasia? A resposta de Judas traz quatro elementos necessários: lembrar, permanecer, alcançar e descansar. Ao passarmos por esses versículos finais, todos eles se desdobrarão para nós.
Como sobreviver triunfalmente em tempos de apostasia? A primeira resposta de Judas é: Lembrar-se. Veja os versos 17 e 18:
17 Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo,
18 os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões.
Em outras palavras, o que ele está dizendo é: “Lembrem-se que disseram a vocês que seria assim”. Isso é muito, muito importante. O Senhor nos preveniu, para que não fôssemos surpreendidos. Veja que no versículo 5, Judas quer que os irmão lembrassem de que após a libertação no Egito, Deus destruiu os apóstatas no deserto. No verso 6, ele lembra a sentença contra os anjos rebeldes. No verso 7, ele lembra do castigo sobre Sodoma e Gomorra. Ou seja, ele lembra que a apostasia sempre existiu, até mesmo entre os anjos no céu, e que a igreja não estava imune aos desertores, aos falsos mestres apóstatas.
Judas mostrou que já era visível a apostasia que foi profetizada. Assim, ele está afirmando a inspiração e autoridade da Escritura. Um bom mestre sabe como é importante lembrar. Um bom exemplo dessa prática é Pedro. Em II Pedro 1:12-15 ele diz:
12 Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas, embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados.
13 Também considero justo, enquanto estou neste tabernáculo, despertar-vos com essas lembranças,
14 certo de que estou prestes a deixar o meu tabernáculo, como efetivamente nosso Senhor Jesus Cristo me revelou.
15 Mas, de minha parte, esforçar-me-ei, diligentemente, por fazer que, a todo tempo, mesmo depois da minha partida, conserveis lembrança de tudo.
É muito, muito importante ser lembrado. E é importante ser lembrado das coisas que foram previstas para que, quando elas chegarem, não nos surpreendamos. E assim, o primeiro passo a ser tomado é lembrar. Sempre me alegro com as igrejas que têm vínculos conosco e que se mantêm firmes na batalha pela verdade. Por vezes podemos questionar: Por que isso é tão difícil? A resposta é que Deus sempre procurou nos lembrar de que seria assim.
E, francamente, estou confortado nisso. Se Ele não tivesse dito isso, eu me perguntaria se alguém O havia tirado do trono, se havia ocorrido um golpe no céu e Deus foi destronado. Eu me sentiria como Isaías. Em Isaías 5 Deus deu pesadas maldições sobre Israel. No verso 25 diz:
Por isso se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, e estendeu a sua mão contra ele, e o feriu, de modo que as montanhas tremeram, e os seus cadáveres se fizeram como lixo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas a sua mão ainda está estendida.
E na mente de profeta de Isaías havia as perguntas sobre promessas e alianças, mas Deus estava dizendo a ele sobre destruição por causa da apostasia. E em Isaias 6, o profeta vai ao templo, certamente para derramar sua alma diante de Deus, para ter certeza de que Deus ainda estava no trono. Os versos 1 e 3 dizem:
1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.
2 Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.
3 E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
Foi um tremendo momento de conforto, porque da maneira como as coisas pareciam, era como se alguém tivesse destronado Deus. O povo estava indo na direção oposta ao que o profeta dizia, e ele sabia que falava aquilo que Deus queria. Deus ainda estava no comando? Resposta: absolutamente sim. E aqui nós somos encorajados. A apostasia foi predita, não deve nos causar qualquer abalo em nossa fé.
Observe então, em Judas 17, ele diz: “Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo”. Não há tempo agora para vermos muitos textos sobre isso, vou apenas mencionar alguns. Em Mateus 24:24-25, Jesus disse:
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito.
Em II Coríntios 11:13-14 Paulo diz:
Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.
O apóstolo Paulo está alertando a igreja de Corinto sobre os falsos mestres que são emissários de Satanás disfarçados de servos de Jesus Cristo. Em I Timóteo 4:1 e II Timóteo 4:3-4, ele diz:
O Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios.
Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.
Em II Pedro 2:1-3, Pedro diz:
Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.
Mais tarde, 20 ou 25 anos depois, quando João escreve, ele mantém os avisos. Em I João 4:1 e II João 7 ele diz:
Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.
Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo.
Vimos apenas alguns exemplos, mas observe como eles acontecem em todo o Novo Testamento. Por isso Judas manda que devemos atentar para as palavras anteriormente ditas pelos apóstolos do Senhor. E aqui ele está particularmente se concentrando em II Pedro 3:3, que diz:
Tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões.
Judas 18 diz: “No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões”. A palavra grega traduzida como “escarnecedores” é somente usada em II Pedro 3:3 e Judas 18. É um indicativo de que Pedro escreveu a segunda epístola antes de Judas. Judas está citando isso de Pedro chamando-o de apóstolo.
Um dos elementos de toda a pregação apostólica foi o alerta sobre a apostasia que viria. E esses apóstatas são escarnecedores. No verso 10, Judas diz que eles insultam as coisas que não entendem, agindo como animais irracionais. Eles zombam do que não conseguem compreender. Eles tratam a verdade com desprezo e escárnio. Mas é a camuflagem da aparência da verdade que eles diziam defender que os torna tão perigosos.
No versículo 18, Judas diz que “No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões”. Último tempo refere-se ao tempo do Messias, entre a primeira e a segunda vindas. Nós estamos nos últimos tempos. Esse tipo de linguagem aparece no segundo capítulo de Atos e nas epístolas (a exemplo de II Timóteo 3:1; Tiago 5:3; I Pedro 1:5 e 20; I João 2:18; Hebreus 9:26). Hebreus 1:1-2 diz:
Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.
Os últimos dias começaram quando Deus falou através de Seu Filho. Os últimos dias começaram quando Seu Filho veio. E assim a profecia é que no último tempo haverá apostasia. E os escarnecedores são sempre guiados pela mesma coisa, ou seja, seguem seus próprios desejos ímpios. Judas 16 diz que eles andam segundo as suas paixões. II Pedro 3 diz quer são escarnecedores que zombam da segunda vinda de Jesus. Judas 4 diz que eles negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. Eles zombam da Palavra de Deus.
Então, estamos cercados desses escarnecedores. Eles zombam da verdade, vivem nas paixões carnais e não almejam a santidade. Eles são escravos do pecado. Eles preferem pregar prosperidade, pois pregar a santidade contraria as inclinações de suas mentes. Eles querem falar de prosperidade material, de liberdade e de satisfação pessoal. O evangelho da prosperidade é uma forma de luxúria justificada que zomba daqueles que realmente anseiam por retidão.
Os falsos mestres conservam uma fachada hipócrita, zombam da verdade e vivem buscando satisfazer suas inclinações carnais. Não à toa vemos os escândalos terríveis e o materialismo que os dominam. Eles vivem suas vidas para satisfazer seus desejos pessoais e não conhecem limites.
Judas tem mais a dizer sobre esses apóstatas. “São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito” (v.19).
Eles causam divisões na igreja, porque sempre haverá uma divisão entre a verdade e o erro. Mas há mais aqui do que apenas o efeito. O sentido no grego não se refere apenas ao efeito do falso ensino. Para simplificar, os falsos mestres acreditam que são superiores. Eles acreditam que estão acima e além dos outros. Eles são como os fariseus. No verso 12, Judas diz que eles são “pastores que a si mesmos se apascentam”. O verso 8 diz que eles rejeitam a autoridade. E o verso 16 diz que eles “são aduladores dos outros, por motivos interesseiros”.
Eles acreditam que chegaram à verdade e são bem-sucedidos em enganar as pessoas. Isso apenas alimenta seu egoísmo. Eles se consideram uma elite. Eles agem como os líderes religiosos da época de Jesus, que desdenhando Cristo, disseram: “Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?” (João 7:48). Eles acham que estão em um nível mais elevado que os outros. Isso é como pensavam os gnósticos, que vieram depois.
Nota sobre gnosticismo: Os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento elevado, uma “verdade superior”, conhecida apenas por poucos. O Gnosticismo se origina da palavra grega “gnosis”, a qual significa “saber”, pois os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento mais elevado, não da Bíblia, mas um conhecimento adquirido por algum plano místico e superior de existência. Os gnósticos se enxergam como uma classe privilegiada e mais elevada sobre todas as outras, devido ao seu conhecimento superior e mais profundo de Deus.
O gnosticismo foi a mais perigosa heresia que ameaçava a igreja primitiva durante os primeiros três séculos. Dizia que a matéria era essencialmente perversa e que o espírito era bom. Segundo os gnósticos, qualquer coisa feita no corpo, até mesmo o pior dos pecados, não tem valor algum porque a vida verdadeira existe no reino espiritual apenas.
Os gnósticos acreditam que o corpo físico de Jesus Cristo não era real, mas apenas “aparentava” ser físico e que o seu espírito descera sobre Ele no seu batismo e o abandonara bem antes de sua crucificação. Tais concepções destroem não só a humanidade de Jesus, mas também a expiação, pois Jesus tinha que ter sido não só Deus verdadeiro, mas também um verdadeiro homem (e fisicamente real) que realmente sofreu e morreu na cruz para que seu sacrifício substitutivo pelo pecado fosse aceitável (Hebreus 2:14-17). Uma concepção bíblica de Jesus afirma tanto a Sua humanidade completa quanto a Sua divindade completa.
O verso 19 de Judas diz que os apóstatas “promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito”. Eles são sensuais porque se promovem como pessoas que têm um conhecimento espiritual superior, mas vivem atraídos pelos desejos mais degradantes da vida. Não ter o Espírito é não ter vida espiritual, são equivalentes a um incrédulo. A verdade é que Deus não está fazendo nada através deles, porque são desprovidos do Espírito, estão fisicamente vivos, mas espiritualmente mortos.
Eles são fraudulentos e farsantes, mas se apresentam como se fossem algum tipo de aristocracia espiritual, pessoas com conhecimento secreto e portadores de mensagens exclusivas de Deus. Eles usam suas impressões públicas para distorcer a Escritura.
Eles exibem uma falsa espiritualidade, apresentam-se como porta-vozes de Deus e intérpretes da Bíblia. E com seus enganos, carregam multidões. Eles podem pastorear igrejas, chefiar denominações, dirigir movimentos, chefiar conselhos, convenções e escolas. Eles podem ser líderes religiosos mundiais e heróis da televisão para multidões. Eles se consideram uma elite espiritual. E o mesmo acontece com as pessoas que os seguem. São fraudes dominadas pela luxúria, sensualidade e vazio do Espírito Santo. E sua religião é um tipo de cristianismo distorcido que acomoda sua hipocrisia.
Quando você se pergunta o que está acontecendo com o cristianismo, quando você se pergunta como o cristianismo foi confiscado, da maneira que foi, lembre-se das palavras dos apóstolos. Eles disseram que seria assim. Continuaremos na próxima vez. Vamos orar.
Senhor, sabemos que estas coisas são claramente reveladas em Tua Palavra e para todos nós que, pelo dom do Espírito Santo, entendemos quão clara é a Palavra, ficamos surpresos com a incapacidade das pessoas de verem isso. Certamente entendemos que os falsos mestres não podem ver, mas quantos cristãos são enganados e desviados por esses falsos mestres, quando a Palavra é tão clara? Que o Teu povo seja fiel à Tua verdade. Que haja uma grande onda de interesse na Palavra de Deus. E mesmo sabendo que seria assim, pois a apostasia foi profetizada, que Tua Palavra triunfe e que Tua igreja – e esta igreja – saiam com poder e ousadia para lutar fervorosamente pela verdade. Obrigado por este alto chamado. Aceitamos a responsabilidade e desejamos que o Teu Espírito nos faça fiéis. Nós oramos em nome de Cristo. Amém.
Esta é uma série de sermões de John MacArthur sobre a Carta de Judas. Abaixo links dos sermões já publicados.
- Os Inimigos Dentro da Igreja
- Terroristas na Igreja
- Os Discípulos de Caim, Balaão e Corá
- Sobrevivendo na Apostasia (1)
- Sobrevivendo na Apostasia (2)
- Sobrevivendo na Apostasia (3) – Em breve
Este texto é uma síntese do sermão “Survival Strategy for Apostate Times, Part 1″, de John MacArthur em 25/07/2004.
Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:
https://www.gty.org/library/sermons-library/65-12/survival-strategy-for-apostate-times-part-1
Tradução e síntese feitos pelo site Rei Eterno