A luz e as trevas

O Senhor fez a luz, separando-a das trevas, tipificando duas situações da alma do homem: viver na luz ou nas trevas. A luz estaria sobre o homem como parte de sua relação de obediência ao Criador. O Senhor advertiu que a desobediência traria as trevas… a morte.

O sol é uma figura de Jesus, quando Deus desejou que Ele brilhasse sobre nós como a luz do sol numa manhã sem nuvens. A Árvore da Vida (Jesus) que estava no Éden, com acesso livre para o homem.

“Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus. E será como a luz da manhã, quando sai o sol, da manhã sem nuvens, quando pelo seu resplendor e pela chuva a erva brota da terra” (II Sam. 23: 3-4)

Os vapores (nuvens) desse mundo impedem a luz do sol sobre nós. Assim como as coisas do mundo e os cuidados da vida impedem o fluir do Senhor em nós.
O sol é uma figura de Jesus e a lua é uma figura da Igreja. A lua não tem luz própria e nenhuma beleza se não refletir planamente a luz do sol. Assim a Igreja nada tem e nada possui se não refletir a luz do Senhor.

Nas trevas da noite, ninguém consegue ver a luz do sol. Mas a lua a vê e reflete. Em um mundo em trevas, a Igreja do Senhor vê o que o homem natural não pode enxergar. O verdadeiro discípulo de Jesus não anda em trevas.

“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12).

Quando refletimos esta luz nós também seremos luz no mundo, refletindo sobre as densas trevas da noite a glória do Senhor.

“A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz” (Rom. 13:12).

Estamos todos os dias diante de uma escolha: andar na plenitude da Luz (Jesus) ou deixar que este mundo impeça esta graça maravilhosa.
Somos parte do corpo de Cristo. Assim como Deus tirou uma parte de Adão para formar a mulher, o segundo Adão (Jesus) tirou de si mesmo para formar sua noiva gloriosa. E sobre esta amada noiva ele quer fluir toda sua plenitude.

E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça (João 1:16).

Portanto, façamos a cada dia escolhas corretas. Fujamos dos entretenimentos, valores e de tudo que pertença a este mundo. Que nosso desejo seja apenas pelo fluir de Cristo em nós. Para isto reservemos preciosos e generoso tempo para oração e meditação na Palavra do Senhor.

Quanto tempo na oração?
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança…(Efésios 6:18)

Quanto tempo na Palavra?
Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. (Salmo 1: 1-2)

Este texto foi inspirado a partir da leitura de “Notas sobre o Pentateuco” – Vol. I – C.H. Mackintosh

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