Desvendando Judas

João 13
18 Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar.

19 Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou.
20 Na verdade, na verdade vos digo: Se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.
21 Tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair.
22 Então os discípulos olhavam uns para os outros, duvidando de quem ele falava.
23 Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus.
24 Então Simão Pedro fez sinal a este, para que perguntasse quem era aquele de quem ele falava.
25 E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é?
26 Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão.
27 E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa.
28 E nenhum dos que estavam assentados à mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto.
29 Porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa; ou que desse alguma coisa aos pobres.
30 E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite.

Judas não é o assunto que as pessoas gostar de lidar. Mas, mesmo assim, ele é uma peça fundamental na história da redenção, e ele traz algumas lições de alerta muito importantes para nos ensinar. Seu nome era Judas, um nome muito comum em Judá. Iscariotes significa simplesmente que ele era da cidade de Kerioth. Ele era o único dos doze que não era Galileu.

Ele é conhecido por trair o Filho de Deus, e fazê-lo na forma mais desprezível: Com um beijo. Ele é o traidor mais desprezado na história humana. E com razão. Ninguém gostaria de ter este nome. Nas listas dos apóstolos no Novo Testamento, ele está sempre mencionado por último e sempre com uma declaração: O traidor (Mateus 10:4; Lucas 6:16; Marcos 3:19). Judas é considerado um desprezível, traiçoeiro, mau, talvez o hipócrita mais astuto que já viveu.

E então, antes das narrativas da crucificação de Cristo e antes mesmo do julgamento de Jesus, Judas já estava morto. Levado ao suicídio por uma culpa monstruosa. Ele foi um hipócrita hábil. Mas ele não foi hábil em lidar com o seu próprio suicídio. Torturado na agonia de sua própria auto-acusação, ele não pode sequer se enforcar de forma eficaz. Ou a corda se rompeu ou o galho quebrou, e Atos 1 diz que ele foi esmagado nas rochas abaixo do precipício do qual ele havia se enforcado.

Era noite de quinta da Páscoa. No dia seguinte Jesus seria crucificado. E nesta porção das escrituras (João 13:18-30), Judas e Jesus estão cara a cara. E Jesus desmascara o traidor. Jesus já havia dito aos discípulos que “um de vocês é um diabo”, sem identificar quem (João 6:70). Mas agora a identificação se torna inconfundível. Neste mesmo capítulo, versículo 2, o diabo tinha posto no coração de Judas Iscariotes que traísse a Jesus.

  • Ele protestou no início da semana por causa do perfume que teria sido desperdiçado nos pés de Jesus. Ele disse que ele poderia ter sido vendido, e o dinheiro dado aos pobres (João 12:3-7).
  • Ele não queria dar dinheiro aos pobres. Ele estava sempre roubando as ofertas que alguns davam para sustentar o ministério de Jesus.
    Ele queria apenas roubar mais dinheiro com a venda daquele perfume.
  • E para conseguir mais dinheiro ele decide trair Jesus pelo preço de um escravo: 30 moedas de prata.

Nosso Senhor estava ciente de tudo isso. Ele sabia que o diabo estava dominando a mente de Judas. A Bíblia diz que Jesus bem sabia quem o havia de trair (João 13:11). Ele sabia que a traição estava em andamento. Jesus disse aos discípulos que eles estavam limpos (João 13:10), mas nem todos estavam limpos (João 13:11), referindo-se a Judas.

Após a traição Judas nunca mais viu outro dia. Jesus e Judas, os opostos extremos:

  • O perfeitamente santo e o absolutamente miserável.
  • O rei do céu e o escravo de Satanás.
  • O Filho de Deus sem pecado e o filho da perdição.
  • O grande amante dos pecadores e o pecador que odiava o Senhor.

Judas é o maior exemplo de oportunidades perdidas. Ele deixou tudo para seguir Jesus, mas seus motivos estavam todos errados. Ele foi motivado pela ganância, avareza, ambição, coisas materiais e dinheiro. Ele esperava um reino na terra. Ele desenvolveu uma hipocrisia competente, inteligente e astuta. Sob a influência diária do Senhor Jesus Cristo, ele se tornou o oposto dos outros onze. Os demais apóstolos se tornaram santos; ele se tornou um filho do inferno, uma ferramenta nas mãos de Satanás.

Para ele, os dias andando com Jesus tornaram-se mais e mais frustrantes, e, em seguida, eles se tornaram intoleráveis. Durante três anos ele viu Jesus trilhando um caminho oposto às suas pretensões. Ele queria sair, e então ele começou a roubar o dinheiro do sustento de Jesus e dos discípulos. E, por fim, ele elaborou um plano para obter 30 moedas de prata como compensação por 3 anos “perdidos”.

A presença de Jesus todos os dias era uma repreensão intolerável para ele. A pureza de Jesus tornou-se insuportável para sua alma miserável. E, certamente, ele deve ter tido o pavor da certeza que Jesus sabia tudo o que ele era. Afinal, em três anos, ele havia visto Jesus desnudar os corações e as mentes dos homens.

Ele sabia que Jesus “não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem” (João 2:25). A tortura de pensar que a qualquer momento Jesus poderia expor os segredos escondidos do seu coração, o fez carregar uma carga brutal e insuportável. Mas isso não serviu para levá-lo fazer o que seria correto. Ele apenas aprofundou-se em hipocrisia.

Jesus tinha acabado de dar um exemplo de humildade aos seus discípulos ao lavar seus pés, um serviço que era de um escravo. Em seguida Jesus disse:

Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes (João 13:14-17).

Ora, esta palavra de Jesus era algo intolerável para alguém que o seguiu em busca de posição e riqueza. Mas Jesus faz uma declaração importante: “Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido” (João 13:18). Começa ali o desmascaramento do traidor.

Foi um ato muito importante da parte de Jesus anunciar a traição em andamento. Os discípulos eram ainda frágeis na fé. Eles estavam prestes a ser quebrados e dispersos. Eles estavam cheios de dúvidas. Pedro o negaria. Todos eles fugiram. Era um grupo de homens ainda frágeis.

Um golpe terrível seria a surpresa de descobrir que existia, no meio deles, um criminoso hediondo, um traidor que se virou contra o mestre como um inimigo a ser morto. Isto poderia abalar a confiança deles de que o Senhor estava no controle de tudo e poderia transformar Jesus em algum tipo de vítima surpreendida pelo hipócrita escondido entre eles.

Jesus disse: “Eu bem sei os que tenho escolhido” (v.18). Em outras palavras: “Eu não cometi um erro. Eu sei quem é cada um de vocês. Eu sei o que está acontecendo em seus corações. Eu conheço vocês. Eu não sou uma vítima de qualquer um de vocês. Ninguém está fora dos propósitos que Deus ordenou”.

E, além disso, “para que se cumpra a Escritura” (v.18). Em outras palavras: “O traidor não vai surpreender meu Pai. Não vai atrapalhar seu plano. Não vai colocar uma barreira nos seus propósitos. Ele apenas vai cumprir a Escritura”. E Ele cita o Salmo 41:9: “O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar.” Ele sabia que Judas era um traidor. Ele sempre soube.

Jesus disse em João 17:12: “Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse”. Zacarias também profetizou acerca de Judas:

Porque eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o meu salário e, se não, deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata. O Senhor, pois, disse-me: Lança isto ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles. E tomei as trinta moedas de prata, e as atirei ao oleiro, na casa do Senhor (Zacarias 11:12-13).

Isso foi exatamente o que Judas fez.

  • Ele traiu Cristo por 30 moedas de prata.
  • Sob culpa, tomou as 30 peças de prata e atirou-a no chão do templo, e em seguida saiu e enforcou-se.
  • Os líderes religiosos pegaram o dinheiro e compraram o campo de um oleiro (Mateus 27: 3-10).
  • Cumpriu-se a profecia de Zacarias em detalhes.

Judas nunca foi uma surpresa para Jesus. Era realmente importante que os discípulos soubessem tudo para fortalecimento da fé deles. Judas não foi um fatalista dirigido por Deus para fazer o que ele fez. Ele fez o que fez porque ele deixou que Satanás tomasse o controle total de sua vida. Ele fez o que fez, miserável homem que ele era, por rejeitar todas os cativantes apelos de Cristo ao longo do caminho.

Quando ele fez o que fez, ele cumpriu o que a Escritura disse que faria. Ele foi, então, escolhido, porque ele faria isso, e porque iria cumprir as Escrituras. Isto foi muito importante para os discípulos. Jesus disse: “Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou” (v.19). [Clique aqui e leia sobre a Soberania de Deus e as Responsabilidade Humana].

Versículo 20: “Na verdade, na verdade vos digo: Se alguém receber a quem eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.” Você encontra declarações como esta em Mateus 10:14-15; Marcos 9:37; Lucas 9:2-6 e Lucas 10:5-16.

Há uma gloriosa verdade nisso, que quem recebe aquele a quem Jesus enviou, está recebendo a Jesus. E quem o recebe, recebe o Pai. Ele falou isto no início do comissionamento deles e agora está repetindo e reafirmando esta verdade em suas mentes. O Pai enviou Cristo; Cristo os enviou. Quem os recebe, recebe a Cristo e ao Pai. Esta é a sublimidade da vocação deles:

Vocês são os instrumentos de Deus e os homens enviados por mim. E mesmo que vocês tenham um desertor vil, isto não altera a comissão que foi confiada a vocês. Vocês foram ordenados a pregar o evangelho. Você ainda são meus embaixadores, mesmo com um desertor horrendo entre vocês.

As pessoas sempre gostam dos hipócritas, não é? Olha, sempre que o mundo pode encontrar cristãos falsos, ele vai se alegrar. Sempre que líderes cristãos trazem opróbrio sobre o nome de Cristo e escandalizam a igreja, o mundo os amará porque o mundo ama qualquer justificação para a sua incredulidade. Mas Isso não muda a comissão do fiel e verdadeiro ministro do evangelho. Não muda. Sentimos o opróbrio caindo sobre nós. Somos chocados pelas deserções de falsos, infiéis e hipócritas líderes cristãos. Quando o ministro vem a você em nome de Cristo, Cristo vem no ministro. E Cristo vem de Deus. Essa é a comissão.

Pode haver fraqueza ou fragilidade no ministro, mas isto não altera a comissão dele e não muda o fato de que quando você o recebe você recebe a Cristo e a Deus. E só porque há pessoas falsas, enganosas, corruptas e traidoras como Judas, isso não muda a comissão e a verdade sobre aqueles que são verdadeiros. Você faz parte da grande comissão, para ir a todo o mundo e proclamar as glórias de Cristo. Se existem muitos hipócritas em todo o lugar, sua comissão não muda. Seja fiel.

E tendo feito esse anúncio, João nos diz, versículo 21: “Quando Jesus tinha dito isso, ficou perturbado em espírito.” Eu imagino o quanto ele estava perturbado em seu espírito. Quantos milhares de vezes que ele tinha sentado na presença de Judas, sabendo o que ele era. Jesus estava incomodado em sua própria alma sobre a condenação eterna, o amor não correspondido e a ingratidão de Judas. Incomodado pelo ódio que Ele viu em Judas, tão perto dele o tempo todo, e ele tão santo e tão absolutamente puro, tendo que conviver com um pequeno grupo de homens, um dos quais era tão miserável e vinculado a Satanás.

Jesus sabia que Satanás estava por trás de Judas, incomodado porque ele sabia que Jesus estava indo para a cruz carregar sobre si o castigo do pecado da humanidade e sofrer a ira de Deus no lugar do homem. Quão profunda era a sua tristeza sobre um homem que estava perto dele, mas indo para o inferno. E nesta profunda agonia, Ele faz uma declaração pública: “Em verdade, em verdade vos digo que, que um de vós me há de trair.” A traição é anunciada.

Bem, os apóstolos ficaram atordoados e começaram a olhar um para o outro querendo saber de quem Ele estava falando. “E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Sou eu? E outro disse: Sou eu?” (Marcos 14:19). Judas era um hipócrita astuto, com a cumplicidade do mestre de todo o engano, aquele que se disfarça como um anjo de luz, o próprio Satanás.

Houve um hipócrita entre os doze. Há sempre hipócritas na igreja. Existem hipócritas no ministério. Existem hipócritas no campo missionário. Satanás continua a fazer a mesma coisa. Mas nada está fora do controle do Deus Eterno. Ele julgará a todos com justiça. Mas os discípulos ainda não entendiam tudo. Penso que eles não entenderam a parábola do trigo e o do joio em Mateus 13, e como eles iriam crescer juntos até a ceifa ou o juízo eterno.

  • Então Simão Pedro fez gestos para João perguntar a Jesus quem seria o traidor entre eles (v..24).
  • Então, João, no versículo 25, João pergunta: “Senhor, quem é?”
  • Eles não têm nenhum indício. Nenhuma pista. O hipócrita tem habilidade em se camuflar.
  • Jesus então respondeu no versículo 26: “É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes.”
  • Este é o desmascaramento do traidor. Eles não parecem saber o que está acontecendo.

O que é o bocado? Refeição comum naqueles dias era uma grande bacia. Era feito de coisas como passas, figos, tâmaras, algum purê etc. Eles tinham pão ázimo para a Páscoa, em que mergulhavam no bocado antes de comer o cordeiro pascal. Dava-se o primeiro pedaço de pão para o convidado de honra. E, Judas tinha sido colocado por nosso Senhor para estar na posição ao Seu lado, onde o convidado de honra sentava-se.

Assim Jesus faz um gesto incrível de honra a Judas, dando-lhe o bocado, como se ele fosse algum convidado honrado, um sinal de afeição especial, um lugar de honra, um lugar de um amigo íntimo. E, “após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa” (v.27). Jesus sabia quem estava em Judas. E no do dia seguinte Jesus foi julgado e morto na cruz. Jesus iria sair do outro lado da sepultura para a glória eterna. Judas seria condenado ao inferno para sempre. O diabo já tinha posto no coração de Judas para fazer aquilo, e ali ele tomou total posse de Judas.

Jesus então disse: “O que fazes, faze-o depressa.” Isso é uma ordem. Ele queria Judas longe. Ele queria que Judas saísse. Ele precisava daquelas horas para fazer promessas gloriosas a seus discípulos, tais como vemos em até o capítulo 17 de João. Satanás havia entrado em Judas para realizar os maiores esforços do inferno contra Jesus. Mas ele estava apenas provocando o maior esforço já feito pelo céu para salvar os pecadores. Com a declaração de Jesus: “O que fazes, faze-o depressa,” Jesus ativou sua própria morte. Judas foi o gatilho permitido por Deus.

“E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite” (v.30). Era noite para sempre. Judas nunca mais viu a luz. Ele foi para as trevas eternas. O dia se foi. A noite chegou. Noite eterna caiu sobre Judas. Uma catástrofe incalculável. Tinha acabado sua vida neste mundo. Há somente trevas eternas para onde ele foi. Choro, lamento e ranger de dentes, para sempre. Certamente ele sofre de profundo remorso no inferno. Ele andou três anos com a luz, rejeitou-a e a traiu. O que é o inferno? É um lugar. É um lugar de terríveis lamentos. E quanto mais você tem o que lamentar, mais torturante ele é.

Quais são as lições desta história?

  • Bem, podemos dizer que é a lição da loucura da oportunidade perdida.
  • Desperdício do privilégio de conhecer a verdade de Cristo, ver Sua beleza e a compreender a Sua glória.
  • As terríveis trevas se voltar contra a Luz.
  • A lição do perigo do amor ao dinheiro, ao poder, a ambição e as coisas temporais.

Quando a multidão chegou para prender Jesus e Judas veio para beijá-lo, você se lembra como Jesus se dirigiu Judas? O que Ele disse a ele? “Amigo” (Mateus 26:50). Essa é a última vez que ele viu o rosto do Filho de Deus. Ele foi Separado de Deus para sempre.

Esta história também nos ensina um exemplo assustador de como as pessoas podem literalmente descer para o controle de Satanás. Não se pode evitar a letalidade da hipocrisia e a inutilidade de uma vida falsa.

Mas há uma lição que nosso Senhor queria que os discípulos aprendessem:

  • Nem mesmo todos os homens pecadores juntos podem frustrar os propósitos de Deus. Absolutamente nada pode.
  • Os homens podem reunir todas as suas forças contra o Senhor, mas nada vai alterar o plano de Deus, nem um pouco.
  • A tragédia aparente da cruz era realmente o triunfo da redenção.
  • O que parecia ser a vitória de Satanás era exatamente sua derrota.

Pai, nós te agradecemos por tua generosidade para conosco, dando-nos a tua verdade. Nós precisamos disso. Precisamos de teus alertas e exortações. Precisamos temer a falsa fé e a hipocrisia. Nós também precisamos ter grande esperança e confiança de que todas as forças do inferno não podem alterar o seu plano soberano. Somos gratos por ter parte em teus propósitos.

Nós agradecemos Senhor, pois quando estávamos sob o poder do príncipe do ar, o espírito que opera nos filhos da desobediência, e quando nós éramos por natureza filhos da ira, o Senhor foi misericordioso. E por causa do grande amor com que nos amou, por tua graça, o Senhor nos salvou para as boas obras que o Senhor preparou para que andássemos nelas.

O Senhor nos fez em um só corpo, um templo sagrado no qual teu Espírito habita, crescendo à semelhança de Cristo. Obrigado pela obra redentora. Obrigado por tudo que o Senhor fez. Dá-nos coragem e fidelidade diante de nosso comissionamento, apesar dos hipócritas que trazem reprovação a teu nome. Nós Te agradecemos por essa chamada. Que possamos ser fiéis a ela. Em nome de nosso Salvador. Amém.


Esta é uma série de sermões traduzidos de John MacArthur sobre todo o Evangelho de João.
Clique aqui e acesse o índice ordenado por capítulo, com links para leitura.


Leia também:


Este texto é um resumo do sermão “Unmasking the traitor”, de John MacArthur, em 25/01/2015

Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:

http://www.gty.org/resources/sermons/43-69/unmasking-the-traitor

Tradução e síntese realizadas pelo Site Rei Eterno


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