Deus Único, Salvação Única

Série Ev. Marcos (27)

Marcos estava em Roma quando escreveu seu Evangelho. Seu intuito principal foi escrever um relato da vida, morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo para os gentios. Claro que isso se estendeu a todos.

Os judeus viam os gentios como rejeitados, amaldiçoados e condenados, e que somente os judeus receberiam as bênçãos da salvação. Isso refletia a falta de entendimento do Antigo Testamento. Eles eram hostis aos gentios. Essa não foi a atitude de Jesus e nem foi o que o Antigo Testamento ensina. Por exemplo, Isaías escreveu:

Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está e o espírito aos que andam nela. Eu, o Senhor, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios; para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas. Cantai ao Senhor um cântico novo e o seu louvor até às extremidades da terra, vós, os que navegais pelo mar e tudo quanto há nele, vós, terras do mar e seus moradores. (Isaías 42:5-7,10)

Eu sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus… (Isaías 45:5)

Há apenas um Deus, portanto, há apenas uma religião verdadeira. Todas as religiões são falsas, exceto aquela que é adorar o Deus verdadeiro, que é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, bem como o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. E desde o início, a intenção de Deus é ser o Deus de toda a terra, encher o mundo com a glória da Sua salvação. Isaías escreveu:

Mas agora diz o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó e para reunir Israel a ele, porque eu sou glorificado perante o Senhor, e o meu Deus é a minha força. Sim, diz ele: Pouco é o seres meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel; também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra. (Isaías 49:5,6)

Há apenas um Salvador, o Salvador de Israel é o Salvador de todo o mundo. As nações do mundo ao longo de sua história sempre foram engolfadas por todos os tipos de religiões falsas. A menos que venham ao Deus verdadeiro, o Deus revelado nas páginas das Escrituras, que é o único Deus verdadeiro, não há salvação, não há perdão de pecados e não há como escapar do inferno. Essa esperança do Antigo Testamento é a única esperança de todo o mundo.

Os judeus não estavam dispostos a aceitar isso. Observe a história de Jonas, que resistiu em levar a mensagem de salvação e perdão dos pecados do Deus verdadeiro aos ninivitas, temendo que eles se arrependessem e fossem beneficiados pela graça de Deus. Os judeus odiavam a ideia da salvação dos gentios, assim foi nos dias de Jonas e nos dias de Jesus.

Mas as Escrituras são claras, há apenas um Deus para o mundo inteiro e há apenas um Salvador para o mundo inteiro. E é por isso que em João 4:42 e 1 João 4:14 Jesus é identificado como o Salvador do mundo. Isso significa que Ele é o único Salvador que o mundo tem. Não há outro Salvador.

E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. (Atos 4:12)

Você pode se perguntar:

  • “Então, por que Jesus disse que a salvação vem dos judeus (João 4:22)”?
  • “Por que Jesus disse que veio para as ovelhas perdidas da casa de Israel (Mateus 10: 5-6)”?

A resposta é que Deus quis que Israel fosse o portador da mensagem da salvação, e não apenas o fim desta salvação. Jesus veio a Israel para trazer salvação a Israel, para que Israel pudesse levar o evangelho aos gentios. A nação rejeitou, mas muitos judeus creram, e esses levaram o evangelho a todo o mundo. Somos o fruto daquela geração inicial de crentes judeus. Os primeiros evangelistas eram judeus e a primeira geração da igreja era judia.

Ao escrever aos cristãos em Roma, Paulo declara:

Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus […] por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios, de cujo número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo. (Romanos 1: 1,5-6)

Antes de sua ascensão, Jesus disse:

Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. (Atos 1:8)

Na visão dos santos glorificados no céu, João descreve:

Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação. (Apocalipse 7:9,10)

Há apenas uma salvação verdadeira, por meio da fé no Senhor Jesus Cristo, que foi morto e ressuscitou, consumando a obra redentora planejada na eternidade pelo Pai. No momento de sua morte na cruz, Jesus disse: “Está consumado” (João 19:30), ou seja, a obra redentora estava completa, não havia nada mais a ser feito.

Nesse contexto é que vamos olhar para Marcos 7: 24-30, continuando nossa trilha no Evangelho de Marcos. Este relato de Marcos é paralelo a Mateus 15: 21 a 28.

Marcos 7
24 Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro [e Sidom]. Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse; no entanto, não pôde ocultar-se,
25 porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés.
26 Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio.
27 Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
28 Ela, porém, lhe respondeu: Sim, Senhor; mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças.
29 Então, lhe disse: Por causa desta palavra, podes ir; o demônio já saiu de tua filha.
30 Voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara.

Aqui Jesus deixou as terras de Israel e fez uma longa incursão em território gentio. Ele estava no último ano de Seu ministério. Não havia muitos que creram nele. A maioria o rejeitou, os fariseus e os saduceus o odiavam e estavam procurando matá-lo. Mais adiante haveria um clamor por Sua morte. Mas houve alguns judeus convertidos, que levaram a mensagem do Evangelho ao mundo.

Marcos 7
24 Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro [e Sidom]. Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse; no entanto, não pôde ocultar-se.

Tiro e Sidon são duas cidades litorâneas (Mar Mediterrâneo), famosas na história por causa da conquista de Alexandre, o Grande, e igualmente famosas no Velho Testamento, distantes 32 km uma da outra. Eram as principais cidades da Fenícia (ao norte e oeste da Galileia). Ficavam em torno de 80 km do Mar da Galileia.

Jesus foi a Tiro e Sidon com os discípulos, e ficou lá por algum tempo. E então voltou em direção ao Mar da Galileia, no meio da área gentia chamada Decápolis, uma palavra grega que quer dizer “dez cidades”. Foi uma viagem muito longa, em torno de 200 km. Demorou semanas, talvez meses. Não houve registro de grandes eventos de ensino em Tiro e Sidom.

O contexto foi a rejeição e hostilidade que Jesus sofria na Galileia. Ele saiu da Galileia para treinar os discípulos. Ele já atingiu o ponto em que só explicava as parábolas para eles, não para as multidões.

Jesus seguiu nesta longa e difícil viagem. Marcos nos conta um pouco sobre isso. Ele registra nesses versos a libertação de demônios da filha de uma mulher siro-fenícia. Mais adiante, quando Jesus passa por Decápolis, há mais curas e multiplicação de pães e peixes para quatro mil pessoas de uma multidão de gentios.

Marcos 7:24 diz que Jesus entrou na casa daquela mulher. Ele tentou se ocultar para que a multidão não fosse ali, mas a multidão estava lá. A proximidade daquela região com Cafarnaum fez sua fama chegar lá. Marcos 3:8 e Lucas 6:17 registraram que no meio da multidão que seguia Jesus na Galileia havia pessoas de Tiro e Sidon. Talvez essa mulher fosse uma delas.

Sobre Tiro e Sidon, Jesus disse:

Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidon se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido com pano de saco e cinza. (Mateus 11:21)

Provavelmente essa mulher contemplou milagres que Jesus fez em Cafarnaum e creu. Então Jesus foi para aquele território gentio, uma prévia do que aconteceria quando o evangelho chegasse aos confins da terra. Esta é uma afirmação pessoal de Jesus de que a salvação é para todos os povos.

Marcos 7
25 porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés.
26 Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio.

Mateus diz que essa mulher era cananeia (Mat. 15:22). Para o judeu, já era ruim ser gentio, pior ainda ser cananeu, povo que foi amaldiçoado por Deus (Gênesis 9:25) e deveria ter sido exterminado. Então ela tinha vestígios de uma raça amaldiçoada e era uma siro-fenícia.

Nota do site: Do tronco de Cam (filho de Noé) vieram os cananeus. Os filhos de Cam foram Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã (Gênesis 10:6). Canaã foi pai de Sidom e Hete, e, também, ancestral-pai dos jebuseus, amoritas, girgaseus, heveus, arqueus, sineus, arvadeus, zemareus e hamateus (Gênesis 10:15-20). Todos esses povos eram chamados de cananeus.

Cam havia se deparado com seu pai (Noé) nu, embriagado e desacordado. Foi contar o sucedido a seus irmãos, em vez de guardar o pudor e cobrir seu pai. Quando recobrou a consciência, Noé amaldiçoou o filho de Cam, Canaã, referindo-se a ele como o “servo dos servos” (Gênesis 9:21-27). E de Canaã veio os povos cananeus.

Fenícia era o nome do país, mas sob um general romano, Ptolomeu, que governou lá por um tempo, ele anexou a Fenícia à Síria. Assim, Síria e Fenícia se tornaram uma, e aquela mulher era siro-fenícia. Ela era uma mulher, cananeia, siro-fenícia (que a identificava com os romanos). Ela era estigmatizada pela adoração a Baal e deuses romanos. Na cidade de Tiro morava Jezabel, e foi aí que se originou a adoração a Baal (I Reis 16:30-33).

Nota do site: Jezabel era filha do rei dos Sidônios Etbaal (1 Reis 16:31 diz que ela era “Sidoniana”, que é um termo bíblico para os fenícios em geral) tendo o seu casamento com Acabe, Rei de Israel, sido o resultado de uma aliança que tinha como objetivo fortalecer as relações entre Israel e a Fenícia. E assim foi introduzido a adoração a Baal em Israel. 

Mas eles também tinham os deuses romanos, como Astarte (deusa da beleza e da lua). Astarte é um nome grego para Astarete, que juntamente com Baal eram adorados por Israel na antiguidade. Os judeus foram purificados da idolatria quando voltaram do cativeiro babilônico, e rejeitavam os idólatras.

Então, essa mulher tinha tudo contra ela. Ela era uma pessoa rejeitada, talvez em situação pior que a de um coletor de impostos judeu, que vendia sua alma a Roma para extorquir dinheiro de seu povo.

E o fato de Jesus ir até ela, na mente dos judeus, era um descrédito público para seu ministério, aumentando sua rejeição pelos judeus. Mas o Senhor demonstrou que a salvação também alcançava os gentios.

Então ela vem a Jesus e pede que Ele libertasse sua filha dos espíritos malignos. Uma criança possuída por demônios é uma experiência horrível para uma mãe. A linguagem original diz que o demônio era impuro, ou seja, estava se manifestando em algum tipo de conduta imoral. A mãe já havia perdido a confiança nos falsos deuses e reconhece o verdadeiro e único Deus, manifestado em carne na pessoa de Jesus Cristo.

Jesus lhe disse: “Ó mulher, grande é a tua fé!” (Mateus 15:28). A fé tem que ter um objeto. Você tem que colocar sua confiança em algo válido e verdadeiro. Você não pode colocar sua fé em si mesmo, no acaso ou na mentira. Por isso aquela mulher, confiante, prostou-se diante de Jesus e rogou que Ele expulsasse o demônio de sua filha. Ela clamou:

Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada. (Mateus 15:22)

Ela não estava clamando por direitos, mas por misericórdia. Ela não estava tentando convencer a Jesus de que merecia algo. Ela se prostrou diante dele e pediu compaixão. Ela agiu como o publicano no templo, “que não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, um pecador!” (Lucas 18:13).

Ela tinha uma teologia impecável. Ela buscou o verdadeiro Deus, o reconheceu como Senhor, creu plenamente Nele ao chamá-lo de Filho de Davi (um título messiânico), teve uma atitude de humildade e quebrantamento, e clamou por sua misericórdia.

Seu apelo é que sua filha estava cruelmente possuída por um demônio. E qual foi a primeira reação de Jesus?

Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de nós. (Mateus 15:23)

Os discípulos estavam incomodados. E Jesus não disse nada a ela. Isso é um pouco assustador, não é? Afinal Jesus disse que “que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora “(João 6:37). Existem algumas especulações sobre o porquê.

  • Algumas pessoas dizem: “Bem, olhe, Ele veio apenas pelos judeus. Isso é tudo”.
  • Outros dizem que Ele estava ocupado com outras coisas mais importantes em relação aos discípulos. Ele queria ficar longe das multidões.

Claro que Jesus se compadeceu dala. Mas, a razão pela qual Ele não respondeu a ela foi para demonstrar a ela e a todos os outros como é a verdadeira fé salvadora, demonstrada pelas palavras e ações daquela mulher.

Os discípulos precisavam aprender isso. Eles haviam pedido para Jesus se livrar dela. Eles precisavam aprender esta lição. Jesus respondeu-lhes que foi enviado apenas às ovelhas perdidas da casa de Israel (Mateus 15:24). Mas eles precisavam entender que isso era apenas um meio para que o Evangelho alcançasse o mundo.

E então a mulher “o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me!” (Mateus 15:25). Ela deixa de lado a identificação judaica de Jesus e o reconheceu como Senhor e autoridade absoluta sobre tudo e todos, inclusive sobre os demônios que atormentavam sua filha. Ela estava cheia de esperança no poder de Jesus. Ela estava dizendo: “Não há esperança, exceto em Ti”.

Agora vamos voltar ao texto de Marcos. Após o clamor daquela mulher, há um diálogo interessante entre ela e Jesus.

Marcos 7
27 Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.

Jesus quis dizer: os judeus primeiro e depois os gentios. Ele usou uma parábola para explicar isso, como costumava fazer para ensinar. É como uma refeição, primeiros os filhos comem e só depois os cachorros. Há uma prioridade aqui. Isso é tudo que Ele está dizendo.

Era fundamental que ela entendesse que a porta para os gentios seria aberta mais a frente. Na parábola que Jesus contou, aquela mulher era a figura do cachorro. A palavra grega expressa do texto refere-se a cachorros pequenos que corria pela casa comendo restos. Era usado comumente como um depreciativo.

Foi um teste de humildade para aquela mulher. E ela respondeu de forma incrível.

Marcos 7
28 Ela, porém, lhe respondeu: Sim, Senhor; mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças.

Ela não reivindicou direitos e posições, ela não se considerou merecedora de qualquer ato misericórdia divina. Ela sabia de sua posição de cananeia e gentia. Ela entendeu a diferença entre Israel e Igreja, que Deus tem um plano para Israel e que ela não fazia parte desse plano. Ela não ficou nem um pouco ofendida. Ela disse: “mas até os cães podem comer as migalhas que caem da mesa”. Em outras palavras:

Eu sei que não sou judia, que não faço parte do povo da aliança, e que pertenço a um país idólatra e a uma raça idólatra. Mas os benefícios não transbordam do povo da aliança para o resto de nós?

Ela estava absolutamente certa. A mensagem que salva os gentios é a mensagem que salva os judeus. Não é uma mensagem diferente. A salvação de todos os gentios é o evangelho que transbordou da generosidade dada a Israel. Por meio de Israel vem a bênção da salvação para o mundo.

O Senhor não estava ignorando aquela mulher. Ele estava simplesmente extraindo dela as evidências da verdadeira fé. Tudo que ela declarou são autênticas demonstrações de uma fé genuína. Por isso Jesus lhe disse: “Por causa desta palavra, podes ir; o demônio já saiu de tua filha” (Marcos 7:29).

Aquela mulher estava quebrantada, sabia que não era digna da misericórdia de Deus, chamou Jesus de filho de Davi (reconhecendo-o como o Messias) e de Senhor (reconhecendo sua autoridade suprema). Então, “voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara” (Marcos 7:30)

É uma bela imagem da fé. Aquela mulher lutou contra as barreiras da religião, rejeitou a idolatria, se humilhou, reverenciou Jesus Cristo como Messias e Senhor e creu plenamente nele. É uma história magnífica da fé salvadora.

Jesus condenou a religião falsa e exaltou a verdadeira. Condenou o orgulhoso e exaltou o humilde. Condenou o superficial e exaltou o consistente.

A mulher gritou: “Ajuda-me, Senhor”. Os fariseus clamaram: “Crucifica-o. Crucifica-o.” Aquela mulher gentia, vivendo em um lugar idólatra, deu honra ao Senhor Jesus Cristo, algo que os líderes de Israel se recusaram a fazer.

Pai, obrigado por sua palavra. Ela produz grande alegria e bênção. Somos profundamente gratos por suas verdades profundas, suas alegres realidades, suas promessas de esperança e suas bênçãos consoladoras. Somos tão ricos por causa disso.

E oramos, Senhor, por aqueles que nunca tiveram a maravilhosa realidade da experiência daquela mulher e que ainda não confessaram: “Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, pecador”. Senhor, conceda a eles aquela fé genuína que faz o homem superar todos os obstáculos e se apoderar de Cristo. Oramos para a Sua glória. Amém.


Esta é uma série de  sermões de John MacArthur sobre o Evangelho de Marcos

Clique aqui e veja o índice com os links dos sermões traduzidos já publicados desta série


Este texto é uma síntese do sermão “Food from the Master’s Table”, de John MacArthur em 2/5/2010

Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:

https://www.gty.org/library/sermons-library/41-34/food-from-the-masters-table

Tradução e síntese feitos pelo site Rei Eterno


 

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