Vivendo nos “invernos” da vida
Toda vida precisa de seus invernos
A natureza ensina-nos a necessidade de períodos de inatividade.
O inverno impede o crescimento da vegetação.
Os longos meses em que não há folhas nem frutos parecem tempo perdido.
Sabemos, porém, que o inverno não é um erro e que o tempo não é perdido nem desperdiçado quando a árvore está em repouso.
Ela apenas reúne forças para o crescimento e frutificação do próximo ano.
Toda vida necessita, também, de seus invernos quando tudo parece deter-se.
Todavia, não há, necessariamente, nenhuma perda na espera silenciosa.
Em cada vida há uma pausa que é melhor do que avançar, melhor do que ter ou fazer.
É ficar imóvel diante da vontade soberana de Deus.
Há um silêncio que é melhor do que o discurso ardoroso e melhor do que o suspiro ou o clamor no deserto.
É estar quieto diante da vontade soberana de Deus.
A pausa e o silêncio, em uníssono profundo, entoam todo o tempo uma canção dupla na alma humana.
O plano operacional de Deus prossegue, sem necessitar da ajuda do homem!
Aquiete-se e veja! Sossegue e aprenda.
“A bênção do Senhor é a base da verdadeira riqueza, pois não traz tristezas e preocupações” (Provérbios 10:22).
Nem todos nós entendemos isto, pois contradiz nosso ensino.
Mas se vivermos o suficiente, podemos descobrir o erro.
Este autor tem motivos para sabê-lo.
Paul E. Billheimer