Por que o Livro de Apocalipse?
A fonte do Apocalipse é Deus, o destinatário principal é Jesus Cristo. Fala do glorioso futuro, quando o Cristo que se humilhou retornar em plena glória. Os Evangelhos revelaram Cristo em Sua primeira vinda, em humilhação; Apocalipse o revela em Sua segunda vinda, em exaltação. Para o incrédulo e para o hipócrita na igreja, Apocalipse é um caos, uma confusão. Mas, para o servo amoroso e voluntário de Jesus Cristo, é uma revelação clara.
Quando me preparava para esta série de sermões em Apocalipse, precisava definir como melhor poderia apresentar o livro. Pensei em, talvez, começar nosso estudo com algumas notas tiradas do livro de Ezequiel, Daniel ou Zacarias, todos os quais tocam, de uma forma ou de outra, neste grande livro.
Também pensei em começar pelo sermão de nosso Senhor, proferido no Monte das Oliveiras, no qual Ele tratou sobre Sua própria segunda vinda, registrado em Mateus 24 e 25, Lucas 21 e Marcos 13.
E então, pensei em começar a partir das epístolas de Paulo ou de Pedro, pois nelas há muitas partes onde são tratados temas relacionados à segunda vinda de Jesus Cristo.
Mas, depois de toda essas considerações, quando comecei a ler o primeiro capítulo, relê-lo e meditar nele, percebi que inventar uma introdução para Apocalipse, mesmo que seja do Antigo Testamento ou do Novo Testamento, seria, de alguma forma, pisar no território que João reservou para sua própria introdução.
Desse modo, tornou-se muito óbvio para mim que os versículos 1 a 3 são, na verdade, a introdução do próprio João, inspirada pelo Espírito Santo. Assim, percebi que não preciso criar uma introdução para o estudo de Apocalipse, porque João já fez isso perfeitamente nos três primeiros versículos de Apocalipse:
Apocalipse 1
1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando o seu anjo, deu a conhecer ao seu servo João,
2 que atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu.
3 Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurados aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.
E então, no versículo 4, ele realmente começa a escrever, quando diz: “João, às sete igrejas”. Mas, antes disso, encontramos essa maravilhosa introdução nos três primeiros versículos.
À medida que estudava esses textos, ficou claro para mim que tudo o que precisamos para nos preparar – para a experiência inesquecível e transformadora que teremos em Apocalipse – está em algum lugar nesses três versículos.
Assim, é muito importante que olhemos para esses três versículos, e os componentes dessa introdução, que nos colocam em contato com os grandes assuntos e questões deste livro.
A fim de fazer isso, quero dividir a introdução de Apocalipse em vários componentes. E ao olharmos para cada um deles, seremos introduzidos a este livro maravilhosamente rico.
A NATUREZA DE APOCALIPSE
Em primeiro lugar, na sua introdução, João fala a respeito da natureza essencial do livro de Apocalipse.
O versículo 1 começa, dizendo: “Revelação”. A natureza deste livro é que ele é uma revelação. Essa é a chave para tudo o que se segue. Em Apocalipse estão verdades que foram ocultadas e agora são reveladas.
Há verdades no livro de Apocalipse apresentadas através de símbolos, de figuras de linguagem do Antigo Testamento. Existem verdades no livro de Apocalipse que foram veladas, em linguagem profética, no Antigo Testamento, embora não haja citações diretas do Antigo Testamento em todo este livro.
Não há citações diretas do Antigo Testamento nos 404 versículos de Apocalipse. Mas há 275 versículos que têm alguma referência ou conexão com a verdade profética do Antigo Testamento. As relações não são em termos de citações diretas, mas em termos de conexões e referências.
É um livro repleto de desvelamento daquilo que só foi sugerido no Antigo Testamento. Além disso, é óbvio, para qualquer leitor de Apocalipse, que João deve ter tido em mente, como escreveu sob a inspiração do Espírito Santo, o ensino de Jesus no discurso do Monte das Oliveiras, de Mateus 24 e 25.
Como nós veremos ao longo do livro, há muitos paralelos com o ensino de nosso Senhor naquele grande discurso. Muito foi revelado sobre o retorno de Cristo, no Antigo Testamento e no Novo Testamento, através do ensino do próprio Senhor Jesus.
Também é verdade que Paulo muito falou sobre a vinda de Cristo, tanto sobre o arrebatamento da igreja como o julgamento que Ele trará sobre os ímpios. Ademais, é importante notar que Pedro falou sobre a vinda de Cristo em suas epístolas, enquanto aguardava esse grande evento.
Também nas epístolas de João há referências sobre o retorno de Cristo. O mesmo ocorre na epístola de Tiago, quando ele diz ao crente para ser paciente e perseverar até a vinda do Senhor (5:7-11). Portanto, é um tema muito falado nas Escrituras.
Algumas dessas referências à volta de Jesus estão em figuras e símbolos, algumas delas em profecias veladas e generalizações na literatura profética do Antigo Testamento, algumas delas também muito específicas.
Mas, em Apocalipse há uma explosão de detalhes sobre o retorno de Jesus Cristo. E então, a natureza de Apocalipse é uma revelação. A palavra no grego é “apokalupsis”, de onde vem a palavra apocalipse. Significa, literalmente, tirar a capa, tirar a tampa, descobrir, desvendar, revelar.
A palavra “apokalupsis” é usada dezoito vezes no Novo Testamento. E quando é usada com relação a uma pessoa, sempre indica que ela se torna visível. E assim, Apocalipse é a verdade se tornando claramente visível.
A palavra “apokalupsis” é usada pela primeira vez em Lucas 2:28. O contexto aqui é o evento em que José e Maria levam o Senhor ao templo, o menino Jesus, onde Ele é recebido por um homem chamado Simeão, e o versículo 25 diz: “Em Jerusalém havia um homem chamado Simeão. Este homem era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.”
Simeão, com o menino Jesus em seus braços, bendiz a Deus, dizendo:
Lucas 2
29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra;
30 porque os meus olhos já viram a tua salvação,
31 a qual preparaste diante de todos os povos:
32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel.
A expressão traduzida como “luz para revelação” é luz de “apokalupsis”, um desvelamento, uma descoberta. Literalmente, neste caso, tornar a pessoa visível. O Messias, o Cristo, o Salvador havia sido revelado, tornado visível.
Em 1 Pedro 1:7, a palavra “apokalupsis” é traduzida como revelação: “para que, uma vez confirmado o valor da fé que vocês têm, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado pelo fogo, resulte em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.”
Em 1 Coríntios 1:7, “apokalupsis” também é traduzida como revelação, referindo-se à vinda de Cristo: “de maneira que não lhes falta nenhum dom, enquanto aguardam a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo.”
Em Romanos 8:19, a palavra “apokalupsis” é novamente traduzida como revelação, no sentido de manifestação: “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus.”
Assim, “apokalupsis” significa: desvelamento, descoberta, alguém tornado visível, o brilho de uma pessoa para todos verem, o aparecimento, a chegada, a manifestação. Essa é a essência de Apocalipse.
É verdade que toda a Escritura é revelação. Mas, de uma forma muito especial, o livro de Apocalipse é a revelação de Jesus Cristo. Revela Jesus Cristo brilhando. Aqui vemos a resplandecente glória de Cristo revelada.
Muitos presumem que Apocalipse é um livro que oculta coisas. As pessoas lêem este livro e ficam absolutamente confusas com ele. Ao lê-lo, presumem que se trata de algum tipo de enigma misterioso, estranho, exótico e insolúvel, algum quebra-cabeça que o homem nunca poderia entender.
Presumem que Apocalipse é vago, obscuro, complexo, incompreensível e confuso. Porém, este livro não é um esconderijo, mas uma revelação. Importante notar isso. Não é a cobertura. É a descoberta.
E o que Apocalipse revela?
︎▪︎ Advertências à igreja sobre os pecados que a afligem;
▪︎ Instruções à igreja sobre a necessidade de santidade;
▪︎ O incrível poder e a gloriosa força vitoriosa de Cristo e do cristão sobre o pecado e Satanás;
▪︎ O triunfo final dos crentes que são mortos pela causa de Cristo;
▪︎ A glória da adoração;
▪︎ O fim da história humana;
▪︎ A configuração política final do mundo;
▪︎ O triunfo do propósito salvador de Deus;
▪︎ A carreira do anticristo;
▪︎ A batalha final do Armagedom;
▪︎ O alinhamento das nações do mundo;
▪︎ A necessidade de combater pacientemente as forças do mal;
▪︎ As glórias do Reino de Cristo na Terra e no novo Céu e na nova Terra;
▪︎ O triunfo final dos propósitos salvadores de Deus, não importa o que Satanás tente fazer;
▪︎ A vitória de Cristo sobre todos os poderes, humanos e demoníacos;
▪︎ O fim de Satanás e do pecado.
Apocalipse é o oposto de um quebra-cabeça, de um mistério, não é uma cobertura, não é um esconderijo, É um desvelamento, uma revelação.
E assim, a sua natureza essencial é uma revelação. A palavra “apokalupsis” foi cuidadosamente escolhida por João. É o apocalipse, a revelação de detalhes até então ocultados da visão humana.
É a revelação da história do fim do Universo, como isso acontecerá e o que virá depois. É a história sobre o futuro do mundo, escrita por alguém que esteve no futuro. Por isso, num num conceito contemporâneo, eu intitulei este estudo como “De Volta para o Futuro”.
TEMA CENTRAL DE APOCALIPSE
O segundo ponto sobre a introdução de João em Apocalipse é o seu tema central: “Revelação de Jesus Cristo” (Ap 1:1).
Apocalipse, então, é a revelação de Jesus Cristo. Algumas pessoas interpretam que isso significa que o livro é proveniente de Jesus Cristo. Bem, isso certamente é verdade, em certo sentido, pois em Apocalipse 22:16, há esta declaração do Senhor:
Eu, Jesus, enviei o meu anjo para dar testemunho destas coisas a vocês nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da Manhã.
É verdade que essa revelação vem de Deus e, certamente, de Jesus Cristo. Porém, quando João introduz o livro como sendo a “revelação de Jesus Cristo”, não se refere a ser uma revelação proveniente de Jesus, mas uma revelação sobre Jesus Cristo.
É Cristo quem é revelado em Apocalipse. Na verdade, logo no início do livro, nos versículos 4 a 6, Cristo começa a ser revelado. E então, nos versos 7 e 8, Ele é revelado em toda a Sua glória resplandecente. Continuando, você O encontra nos capítulos 2 e 3, enquanto Ele examina Sua igreja.
E então, todo o tema dos capítulos 4 a 22 é a revelação da glória de Cristo em Sua segunda vinda, quando Ele recuperará a Terra do usurpador, Satanás, e estabelecerá Seu Reino, tanto o Reino neste mundo quanto o Reino no mundo vindouro.
É Cristo quem é revelado. É Cristo quem se manifesta. É Cristo quem é descoberto. É Cristo apresentado em glória, em majestade.
Nesse sentido, Apocalipse é muito parecido com os Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – mas, com uma grande distinção: os Evangelhos revelaram Cristo em Sua primeira vinda, em humilhação; Apocalipse revela Cristo em Sua segunda vinda, em exaltação.
O tema de Mateus, Marcos, Lucas e João é Jesus Cristo em Sua humilhação. O tema do Apocalipse é Jesus Cristo em Sua exaltação. Jesus é o tema. Apocalipse é a “apokalupsis Iēsou Christou”, ou seja, a revelação de Jesus Cristo.
A propósito, essa frase é usada em outras passagens do Novo Testamento. Em 1 Coríntios 1:7, lemos sobre aguardar ansiosamente o “apokalupsis Iēsou Christou”, a revelação de Jesus Cristo: “de maneira que não lhes falta nenhum dom, enquanto aguardam a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo.”
Em 2 Tessalonicenses 1:7, onde lemos “e que dê a vocês, que estão sendo atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder”, a frase traduzida como “se manifestar o Senhor Jesus” é “apokalupsis Iēsou Christou”.
Encontramos essa mesma frase em 1 Pedro 1:7, que diz: “para que, uma vez confirmado o valor da fé que vocês têm, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado pelo fogo, resulte em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.” Novamente, a frase aí é “apokalupsis Iēsou Christou”.
A frase também aparece em Gálatas capítulo 1, onde Paulo está falando sobre pregar o evangelho. E, nos versículo 11 e 12, ele diz:
Gálatas 1
11 Mas informo a vocês, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é mensagem humana,
12 porque eu não o recebi de ser humano algum, nem me foi ensinado, mas eu o recebi mediante revelação de Jesus Cristo.
Ele se refere aí não a uma revelação provinda de Cristo, mas uma revelação sobre Jesus Cristo.
Em outras palavras: “Recebi meu evangelho quando Deus me entregou a verdade sobre Cristo”. Para confirmar isso, você só precisa ler os versos seguintes, onde Paulo deixa claro que recebeu, da parte de Deus, a revelação sobre Jesus:
Gálatas 1
13 Porque vocês ouviram qual foi, no passado, o meu modo de agir no judaísmo, como, de forma violenta, eu perseguia a igreja de Deus e procurava destruí-la.
14 E, na minha nação, quanto ao judaísmo, levava vantagem sobre muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições dos meus pais.
15 Mas, quando Deus, que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, achou por bem
16 revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, não fui imediatamente consultar outras pessoas
Em outras palavras, Paulo está dizendo: “Recebi uma revelação acerca de Jesus Cristo, vinda de Deus, que me chamou através de Sua graça e teve o prazer de revelar Seu Filho”.
Portanto, cada um desses usos da mesma frase, “apokalupsis Iēsou Christou”, é consistente com a ideia de que o escritor tem em mente uma revelação sobre Jesus Cristo, e não uma revelação provinda de Jesus Cristo.
De volta a Apocalipse 1:1, João está dizendo que Jesus Cristo é o grande tema central deste livro, que encerra a Bíblia.
Um dos meus pregadores favoritos do livro de Apocalipse é W. A. Criswell, o qual durante muitos anos foi o honrado pastor da Primeira Igreja Batista de Dallas, Texas, onde preguei em diversas ocasiões, para meu próprio deleite e bênção. Ao comentar o livro de Apocalipse, ele disse:
A primeira vez que nosso Senhor veio a este mundo, Ele veio no véu da nossa carne. Sua divindade foi coberta com Sua masculinidade. Sua divindade estava escondida por Sua humanidade. Apenas de vez em quando Sua divindade brilhava, como no Monte da Transfiguração ou em Suas obras milagrosas.
Mas, na maior parte do tempo, a glória, a majestade, a divindade, a maravilha do Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, estavam veladas. Esses atributos estavam cobertos de carne. Ele nasceu em um estábulo. Ele cresceu na pobreza. Ele sabia o que era ter fome e sede. Ele foi esbofeteado, espancado e machucado. Ele foi crucificado e levantado como criminoso diante do olhar zombeteiro de toda a terra. A última vez que este mundo viu Jesus foi quando O viu pendurado em vergonha, miséria e angústia na cruz. Mais tarde, ele apareceu a alguns de Seus discípulos crentes.
A última vez que este mundo incrédulo viu Jesus foi quando O viu morrer como um malfeitor, como um criminoso, crucificado numa cruz romana. Isso fazia parte do plano de Deus, parte da imensurável e ilimitada graça e amor de nosso Senhor. ‘Pelas Suas pisaduras fomos curados.’
Mas, então, será que todo o mundo verá nosso Salvador morrendo envergonhado na cruz? Não. Também faz parte do plano de Deus que algum dia este mundo incrédulo, blasfemo e ímpio veja o Filho de Deus em Seu caráter completo, em glória, majestade, na plena maravilha de Sua divindade.
Então, todos os homens O olharão como Ele realmente é. Eles O verão segurando em Suas mãos o título de propriedade do Universo, segurando em Suas mãos a autoridade de toda a criação no Universo acima de nós, no Universo ao nosso redor e no Universo abaixo de nós; segurando este mundo e seu destino em Suas mãos trespassadas e amorosas.
Ao ler Apocalipse, fica evidente que o tema central principal é Jesus Cristo. Na verdade, nosso bendito Senhor Jesus Cristo aparece nas seguintes imagens em Apocalipse:
1. Ele é o Filho de Deus ressuscitado e glorificado entre as igrejas.
2. Ele é o Cordeiro no céu, publicamente investido de autoridade para executar os julgamentos preliminares determinados sobre os homens.
3. Ele vem à Terra como o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
4. Ele é Cristo.
5. Ele é o juiz, no grande trono branco.
6. Ele é o Cordeiro, no trono de Deus e do Cordeiro.
7. Ele é a raiz e descendência de Davi.
8. É a brilhante estrela da manhã.
9. Ele é a testemunha fiel.
10. Ele é o primogênito dentre os mortos.
11. É o governante dos reis da Terra.
12. Ele é o alfa e o ômega, o começo e o fim.
13. Ele é Aquele que é, que era e que há de vir.
14. É o Todo-Poderoso.
15. Ele é o Filho do homem.
16. É aquele que vive.
17. Aquele que segura as sete estrelas em Sua mão direita, que anda entre os sete candelabros de ouro.
18. Aquele que tem a espada afiada de dois gumes.
19. É Aquele que tem olhos como chama de fogo e pés como latão reluzente.
20. Ele é Aquele que tem os sete espíritos de Deus.
21. Ele é o Santo.
22. É o Verdadeiro.
23. Aquele que tem a chave de Davi.
24. Ele é o Amém.
25. Ele é o leão da tribo de Judá.
26. É a Palavra de Deus.
Enfim, Jesus é o centro do livro de Apocalipse. Ele é o começo e o fim. Ele é o topo e a base. É o interior e o exterior. Os céus estão abertos neste livro.
Apocalipse traz uma revelação de Jesus Cristo não em humildade, não em forma humana, mas em Sua majestade soberana e glória eterna. Essa glória foi revelada por uma fração de segundo na visão de Estêvão. Ele viu o Filho de Deus no céu, quando estava morrendo como mártir em Atos 7:56.
O que brilhou em Seus olhos em um momento, será prolongado em nossa visão, à medida que avançamos do capítulo 1 ao 22 de Apocalipse. Nesse livro, Jesus Cristo é sempre visto em glória majestosa, nunca em humilhação.
A FONTE DE APOCALIPSE
Quem é a fonte de Apocalipse? Deus. O verso 1 diz: “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu…”. A revelação de Deus dada a quem? A Jesus Cristo.
Cristo precisa que Deus lhe dê alguma revelação? Em Marcos 13:32 há uma declaração surpreendente vinda de Jesus, acerca de Sua segunda vinda: “Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.”
Muitas vezes nos perguntamos como é que Jesus, sendo Deus, não saberia disso? Como é que Ele não sabe a hora do Seu retorno? “Os anjos não sabem”, disse Ele, “e eu não sei. Só o Pai sabe.”
Em Sua humilhação, quando Ele veio a este mundo como servo e Se humilhou, assumindo a forma de homem e restringindo o livre exercício de Seus atributos, Ele limitou Seu próprio conhecimento. E quando Ele disse: “Não sei”, foi exatamente isso que Ele quis dizer.
A partir desse texto de Marcos, alguns intérpretes sugeriram que a razão pela qual Apocalipse 1:1 diz “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu”, é porque até aquele ponto Jesus ainda não tinha essa informação.
Em outras palavras, Deus teria dito a Jesus: “Agora vou contar o que você não sabia até agora. Em sua condescendência autolimitada, você não sabia o dia nem a hora. Mas, neste livro vou contar os detalhes do fim.”
A verdade, porém, é que Apocalipse também não revela o dia ou a hora exatos. Então, supor que Apocalipse 1:1 é Deus trazendo a Jesus o que Ele não sabia em Marcos 13:32 não é uma interpretação válida.
Após o Filho de Deus ter sido glorificado e estar de volta à direita do trono de Deus, Ele entrou no pleno exercício de todos os Seus atributos, incluindo Sua onisciência. Ele não precisou esperar o ano de 96 d.C., quando Apocalipse foi escrito, para ter as informações que disse que não tinha em Marcos 13:32.
Então, em que sentido este livro foi dado a Cristo? Em um sentido maravilhoso, Deus fez uma promessa de exaltar Jesus Cristo. Deus fez uma promessa de que Jesus Cristo seria o Rei dos reis e Senhor dos senhores, que Ele seria o Rei da Terra.
Deus prometeu que Jesus Cristo seria herdeiro de tudo o que o Pai possui. E porque Jesus Se humilhou, tornou-Se carne e porque serviu ao Pai obedientemente, perfeitamente, porque sofreu e morreu, Deus deu a Ele esta grande revelação da glória vindoura.
Apocalipse não trata do momento de Sua vinda. Apocalipse é a revelação completa do que acontecerá em Sua glorificação, quando Ele retornar. É a recompensa por Seu serviço perfeito, humilde, fiel e santo.
Seria como um pai dizendo ao filho: “Você foi um bom filho, um filho maravilhoso, obediente, zeloso e, em sua fidelidade a mim, como seu pai, prometi a você que se você fosse fiel, fizesse o que eu pedi e cumprisse as metas que estabeleci para você, eu lhe daria minha herança.”
E o pai, então, diz: “Agora, filho, aqui está tudo escrito e entrego a você, agora é tudo seu”. Em certo sentido, foi exatamente isso que Deus fez com o livro de Apocalipse.
Apocalipse é um livro que o Deus Pai deu ao Seu Filho. É para Ele. Deus é a fonte, o destinatário principal é Jesus Cristo, e conta a incrível, gloriosa e maravilhosa história do que acontecerá no futuro, quando o Filho obediente retornar em plena glória.
A ressurreição foi o primeiro pagamento do Pai sobre a herança. Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos. O segundo sinal evidente do prazer do Pai foi a ascensão. Ele O levou para o céu e O assentou à Sua direita.
O terceiro sinal do prazer do Pai pela obediência do Filho foi o envio do Espírito Santo, porque o Espírito foi enviado para habitar na igreja que Cristo redimiu e amou.
O último sinal é a dádiva deste livro, que descreve em detalhes a glória vindoura de Jesus Cristo, para que não apenas Ele viva em plena expectativa, mas todos os que O amam possam desfrutar de saber tudo isso que acontecerá em breve, no propósito de que possamos louvá-Lo, glorificá-Lo e honrá-Lo antecipadamente.
Tudo isso está resumido nas palavras de Paulo, em Filipenses 2:5-11, que diz:
Filipenses 2
⁵ Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
⁶ pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;
⁷ antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,
⁸ a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
⁹ Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,
¹⁰ para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,
¹¹ e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.
Esses últimos três versículos, 9 a 11, são apresentados em detalhes no livro de Apocalipse. Jesus foi fiel em Sua humilhação e Deus será fiel para cumprir Sua promessa, em Sua glorificação. Deus é a fonte de Apocalipse. Foi Ele quem o deu a Cristo, como testemunho da glória futura que Ele desfrutará.
Somos realmente privilegiados de poder olhar para tal revelação. Muitas vezes, quando um pai deixa uma herança para um filho em um testamento, esse é um documento selado, que não podemos consultar. É guardado com segurança, onde não pode ser adulterado.
Quão maravilhosamente é verdade, porém, que Apocalipse foi revelado a nós. Na verdade, no capítulo 6, vemos o título de propriedade da herança desenrolado e sete selos sendo quebrados e revelados, para que possamos entender.
DESTINATÁRIOS HUMANOS DE APOCALIPSE
Apocalipse é a “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos…” (1:1). João nos leva a mais um passo na compreensão deste livro. Deve ser mostrado aos “seus servos”. Apocalipse foi dado por Deus a Jesus, mas Ele nos deu o direito de ter acesso à revelação.
Qual é a palavra traduzida como servo no verso 1? É “doulos”, que significa escravo. Aqui está uma razão clara pela qual os não-cristãos consideram este livro incompreensível.
Apocalipse não foi destinado aos incrédulos, mas às pessoas que são escravos voluntários de Cristo. Se Jesus não for o Senhor da pessoa, não se espera que ela compreenda Apocalipse.
Havia seis palavras gregas para se referir a servos. A palavra usada no texto por João, “doulos”, se referia a um escravo que servia so seu senhor por amor e devoção.
Nunca deixo de me surpreender quando leio literatura teológica liberal sobre o livro do Apocalipse. É bizarro! Não recomendo que você perca seu tempo com esse tipo de literatura, mas, caso você leia algo do tipo, descobrirá que eles estão irremediavelmente perdidos em um labirinto que não conseguem decifrar. Por quê? A resposta está em 1 Coríntios 2:14, que diz:
Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Para o incrédulo, para o hipócrita na igreja, Apocalipse é um caos, uma confusão. Mas, para o escravo amoroso e voluntário de Jesus Cristo, é uma revelação clara.
Mas, se você não é cristão, essas verdades estão fechadas para você. Você nunca compreenderá seu significado plenamente, em sua profundidade real, porque você não é um escravo de Cristo.
Em Mateus 13, quando Jesus estava ensinando por parábolas, Ele disse aos Seus próprios discípulos:
Mateus 13
¹¹ Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido.
¹² Pois ao que temse lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
¹³ Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem.
¹⁴ De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis.
¹⁵ Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados.
Aqueles que não são escravos de Cristo podem ler o conteúdo, ouvir as palavras, mas não verão com olhos espirituais, não compreenderão.
E então, Jesus diz aos Seus discípulos, no versículo 16: “Bem-aventurados, porém, são os olhos de vocês, porque veem; e bem-aventurados são os ouvidos de vocês, porque ouvem.” Assim, Apocalipse é um livro para cristãos verdadeiros e ninguém mais pode entendê-lo.
O CARÁTER PROFÉTICO DE APOCALIPSE
Versículo 1 novamente: “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer…”. Apocalipse é uma profecia sobre coisas que devem acontecer em breve.
Apocalipse difere de todos os outros livros do Novo Testamento. Os Evangelhos nos contam o que aconteceu. Jesus veio, viveu, morreu, ressuscitou e ascendeu. Embora haja referências ao futuro, o tema dos Evangelhos é o que aconteceu no passado.
O livro de Atos conta a história da igreja. As epístolas de Paulo, Tiago, Pedro, João, Judas e a de Hebreus têm como objetivo explicar o significado da morte e ressurreição de Cristo e sua aplicação à vida da igreja. E assim, eles pegam a história dos Evangelhos e de Atos e os movem para a vida da igreja e para a vida do crente.
E assim, poderíamos dizer que os primeiros cinco livros do Novo Testamento são sobre o passado. O grupo seguinte, de 21 livros, são sobre o presente e como devemos aplicar as realidades da obra de Cristo agora. O último, Apocalipse, é sobre o futuro, sobre as coisas que devem acontecer em breve. É um livro feito de profecias sobre o futuro.
O esboço de todo o livro de Apocalipse está no verso 19 do capítulo 1, onde é dito a João: “Escreva, pois, as coisas que você viu, as que são e as que hão de acontecer depois destas.”
O texto trata de três coisas: as “coisas que você viu”, passado; “as que são”, presente; “as que hão de acontecer depois destas”, futuro. Esse é o esboço do livro. O capítulo 1 é o que João viu. Os capítulos 2 e 3 referem-se às coisas que são. Os capítulos 4 a 22 tratam das coisas que acontecerão.
Portanto, a profecia começa no capítulo 4 e se estende até o 22. Apocalipse é um livro profético, no sentido futuro de profecia. É literatura profética.
Em toda literatura profética há uma ênfase bilateral. Haverá glória futura para Cristo, na qual os santos participarão. Por outro lado, haverá o julgamento futuro sobre os ímpios. Assim, Jesus Cristo é o tema e a glória futura é a ênfase principal.
Mas, acompanhando a futura revelação da glória de Cristo, há a destruição do pecado, Satanás, demônios e pecadores. Embora Apocalipse certamente preveja com detalhes a glória vindoura de Jesus Cristo, e a maneira como os santos participarão dessa glória, também prediz a condenação dos pecadores.
E assim, as verdades de Apocalipse, como João observa no capítulo 10, são doces e amargas. É um livro de julgamento, de destruição. Fala sobre o fim do mundo, da história humana, dos pecadores. Mesmo o lado mais sombrio de toda essa história nunca fica oculto, nem por um momento. Também é totalmente revelado.
Deus é justo, como sabemos. O pecado deve ser punido. A impenitência e a rebelião resultarão, em última análise, em miséria, derrota, desastre, morte e julgamento eterno. Apocalipse não é um livro sentimental. É um livro sério, convincente, um livro de partir o coração. É um livro perturbador.
Não existe tolerância ao mal em Apocalipse. Há um Cordeiro que foi morto, mas há também a ira do Cordeiro. Existe um rio de água da vida, mas também existe um lago de fogo. Nele encontramos um Deus de amor, que habitará entre os homens e enxugará todas as lágrimas, abolirá a morte, a tristeza e a dor.
Mas, antes disso, Ele enviará Seus inimigos para um lugar de tristeza, dor, morte e lágrimas inimagináveis. E assim, não há como esconder o lado tenebroso da glória de Cristo. Um dia mais brilhante está por vir, sim, mas há trovões antes do amanhecer.
E assim, ao estudarmos Apocalipse, olharemos para o futuro. Estaremos de volta ao futuro ao lermos este livro antigo, escrito em 96 d.C., e veremos nele o futuro escrito por um homem que esteve lá. Pois João, o apóstolo, estava lá, transportado por visões.
Os teólogos liberais dizem que Apocalipse é, de fato, uma retrospectiva que descreve os eventos que se cumpriram no reinado de Nero, de 54 a 68 d.C. Apocalipse, segundo eles, descreve a época em que Paulo e Pedro foram martirizados.
Alguns dos liberais afirmam que o conteúdo profético de Apocalipse, na verdade, não é profético, não se refere ao futuro, mas remonta à época do imperador Domiciano, de 81 a 96 d.C., quando todas as profecias, registradas nos capítulos 4 a 22 de Apocalipse, ocorreram.
Isso é chamado de visão preterista. Fazem parte dessa visão as pessoas que afirmam não haver nada profético, sobrenatural em Apocalipse, mas que se trata apenas de uma retrospectiva, uma descrição do que aconteceu no governo de Nero ou de Domiciano.
A propósito, isso é absolutamente impossível! À medida que avançamos no livro, ficará evidente que as coisas descritas não aconteceram naquela época. Se tivessem acontecido, ninguém estaria mais aqui.
Outros teólogos afirmam que Apocalipse, na verdade, é um panorama da igreja, começando na época em que João escreveu e descrevendo toda a história da igreja, até a segunda vinda. Isso é o que chamamos de visão historicista.
Portanto, há alguns que lerão este livro e encontrarão a Igreja Católica Romana nele. Eles encontrarão muitos papas diferentes. Eles encontrarão até Constantino aqui. Eles conseguem encontrar Maomé e até a Revolução Francesa em Apocalipse, além dos godos, jesuítas, e por aí vai. Só que isso é impossível!
Não se pode tomar o período de eventos relatados em Apocalipse, com essa enorme lista de eventos, e estendê-la ao longo de toda a história da igreja, porque se lermos o livro de Apocalipse com atenção, a maior parte do drama acontece em um período de três anos e meio, ou seja 42 meses, o que dá 1.260 dias. É impossível estender esse período ao longo de toda a história da igreja.
Há um terceiro grupo que afirma que Apocalipse não fala sobre pessoas reais, sobre eventos reais, atos reais ou guerras reais. Mas, é apenas alegórico. Assim, Apocalipse trata apenas de batalha e guerra espirituais. Tudo deve ser espiritualizado no livro.
Essa interpretação faz com que o intérprete possa trazer qualquer significado que queira para os eventos de Apocalipse. Não há regras para esse jogo, porque se o texto não significa o que diz, mas significa o que o intérprete pensa que o texto diz, então o que o intérprete pensa é a autoridade. Isso é chamado de visão idealista. É, realmente, uma visão idiota.
Isso nos deixa com apenas uma outra opção: as profecias de Apocalipse se referem ao futuro. Você diz: “Bem, por que você acredita que Apocalipse fala sobre o futuro?” Porque o verso 1, do capítulo 1, diz: “as coisas que em breve devem acontecer”.
Ao lermos o livro, é óbvio que essas coisas não aconteceram ainda. As ressurreições massivas já aconteceram? Você pode verificar os cemitérios, só para ter certeza. E quanto aos holocaustos de desastres naturais, de proporções inéditas, onde um terço da população mundial é morta? Isso já ocorreu?
E quanto à destruição de todo o sistema humano, tal como o conhecemos, à construção de um novo céu e de uma nova Terra? Isso já aconteceu?
Só há uma maneira de interpretar Apocalipse: é uma profecia futura. Trata-se de uma revelação de Jesus Cristo, da parte de Deus, aos cristãos, sobre o futuro, o tempo da vinda de Cristo.
Como Walter Scott disse há muito tempo: “A profecia aniquila o tempo e todas as circunstâncias intervenientes e coloca a pessoa no limiar da realização.” Olhar para Apocalipse é ser colocado de volta para o futuro.
Observe, mais uma vez, o que declara o versículo 1: “as coisas que em breve devem acontecer…”. Em breve? João escreveu isso há dois mil anos. O que significa, então, em breve? Sobre isso, falaremos no próximo sermão. Vamos orar.
Pai, ao iniciarmos este estudo, já estamos cheios de entusiasmo, expectativa. Sermos capazes de ver e compreender a revelação de Jesus Cristo, que o Senhor deu a Ele, e que Ele agora nos mostra sobre o futuro, é emocionante.
Oro por cada pessoa aqui, para que tenha olhos para ver, ouvidos para ouvir e um coração para compreender, porque são servos de Jesus Cristo.
Senhor, esta noite ouvimos testemunhos tão maravilhosos nas águas do batismo, sobre a alegria de conhecer a Cristo, sobre a bênção dos pecados perdoados, sobre a emoção da esperança do céu. E agora, Senhor, podemos acrescentar que uma das grandes bênçãos, das grandes riquezas de ser cristão, é ser capaz de compreender a verdade, de compreender a revelação de Jesus Cristo que o Senhor deu a Ele para nos mostrar.
Que emoção saber que o Senhor Jesus nos revelou tudo isto, que era destinado a Ele, e nos deixa compartilhar tais verdades, para que conheçamos o futuro antes que ele chegue, para que possamos ler a história antes que aconteça e viver no futuro!
Obrigado, Senhor, por esta grande revelação, e que ela nos enriqueça muito além das nossas expectativas mais elevadas, para que possamos, até que Jesus venha, servi-Lo mais fielmente. Em Seu precioso nome pedimos, Amém.
Este texto é uma síntese do sermão “Back to the Future, Part 1″, de John MacArthur em 10/11/1991.
Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:
https://www.gty.org/library/sermons-library/66-1
Tradução e síntese feitas pelo site Rei Eterno
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