Poder e Piedade de Jesus (1)

Vamos prosseguir agora em nossa trilha pelo Evangelho de Marcos. Vamos olhar para Marcos 5:21 em diante. É um texto que também está contido em Mateus 9 e Lucas 8. Há dois milagres na passagem dos versículos 21 ao 43, que estão organizados de forma interessante, pois Marcos coloca uma história dentro de outra, um milagre dentro de outro.

Qualquer pessoa que entenda a Bíblia sabe que a raça humana caiu como resultado do pecado de Adão e Eva, e que toda a humanidade foi arrastada para o pecado. O pecado liberou uma força mortal e penetrante no mundo que infecta e afeta todos os seres humanos. O ser humano se tornou escravo do pecado, poluindo todos os pensamentos, palavras e atos do homem. É uma corrupção devastadora que submete o homem à tristeza e desespero, e produz morte e condenação eterna.

Há alguma saída para o homem? A Bíblia responde que sim. Há um Libertador e Salvador: Jesus Cristo, o Filho de Deus. Por isso, Marcos começa seu Evangelho dizendo: “Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Marcos 1:1). E no verso 11, ele registra o testemunho de Deus sobre Jesus: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”.

Os Evangelhos mostram atos poderosos e inconfundíveis da divindade de Cristo. Ele subjugou os demônios e legiões malignas, operou sinais e maravilhas, venceu a morte, dominou o vento e o mar, restaurou corpos doentes, multiplicou alimentos etc.

Jesus escolheu expressões de poder que estavam conectadas a libertar as pessoas dos sofrimentos da vida: fome, medo da morte, possessão demoníaca, doenças e até a própria morte. Esse poder sempre foi acompanhado por piedade, pois as expressões de Seu poder eram cheias de misericórdia para com a dor e o sofrimento humanos.

  • Em Marcos 4: 37-41, vimos o poder de Jesus sobre a tempestade e o mar.
  • Em Marcos 5: 1-20, vimos Seu poder sobre os demônios.
  • A partir de Marcos 5:21 vemos Seu poder sobre as doenças e sobre a morte.

Sempre estamos vendo a manifestação de Seu poder divino. E em Marcos 5:21 e versículos seguintes, vemos o poder e a piedade de nosso Senhor manifestados. O principal milagre aqui é a ressurreição. Mas, no meio dessa ressurreição, há um outro milagre. Ambas as histórias são memoráveis. Foi um milagre dentro de outro milagre. Aqui vemos a manifestação de um poder que pertence apenas a Deus.

Marcos 5
21 Tendo Jesus voltado no barco, para o outro lado, afluiu para ele grande multidão; e ele estava junto do mar. 

Tudo começa quando Jesus se retirou da terra dos gadarenos, após libertar um homem possesso por uma legião de demônios. Tristemente, as pessoas naquela região pediram para que Jesus saísse de suas terras (Mc. 5:17). O verso 21 diz exatamente o que Jesus fez: voltou para o barco para tornar a atravessar o Mar da Galileia.

Há tantas maneiras de abordar uma história como esta, mas podemos vê-la a partir de uma perspectiva de como devemos viver neste mundo para ministrar a Palavra de Deus. Jesus nos dá um padrão que podemos seguir.

JESUS ERA ACESSÍVEL A TODOS

Jesus não vivia isolado, inacessível e protegido do contato com as pessoas. Todo o Seu ministério foi gasto em público, nas ruas, nas estradas, nas encostas, nos campos, nas sinagogas, nas casas e à beira-mar. Ocasionalmente, Ele se retirou para orar, instruir os discípulos ou descansar. Mas, Ele sempre voltava para as multidões. Ele veio para isso. Em Marcos 1:38-39 diz:

Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim. Então, foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas deles e expelindo os demônios.

Não foi fácil. Ele foi perseguido de todas as formas, ameaçado, restringido e muitas vezes sofreu tentativas de assassinato, como ocorreu em Sua própria cidade (Nazaré), quando tentaram jogá-Lo de um penhasco (Lucas 4:28-29). Mesmo assim, Jesus vivia acessível a todos.

E assim, Marcos 5:21 diz: “Tendo Jesus voltado no barco, para o outro lado, afluiu para ele grande multidão; e ele estava junto do mar”. Quando eles chegaram do outro lado do Mar da Galileia, uma grande multidão se reuniu ao redor Dele.

Porém, aquela multidão não estava atraída pela Sua mensagem, ensino e por quem Ele é, mas todo o fascínio era pelo Seu poder. A maioria ali estava buscando curas e milagres, não estava pensando em coisas eternas. Eles queriam alívio para algum tipo de sofrimento.

Mas, no meio daquela multidão egoísta, hipócrita e inconstante, havia duas pessoas que se destacavam. Sua história é uma grande bênção para nós, havia pessoas que tinham verdadeira fé em Jesus. Provavelmente faziam parte dos 500 crentes reunidos após a ressurreição, que viram o Cristo ressuscitado na Galileia. Era uma dupla interessante:

  • Eles não tinham relacionamento um com o outro.
  • Um deles era um homem rico, respeitado, honrado e liderando uma sinagoga.
  • A outra pessoa era uma mulher pobre, rejeitada, envergonhada e excomungada da sinagoga.
  • O homem tinha uma filha de 12 anos morrendo.
  • A mulher sofria com uma doença há 12 anos.

JAIRO CLAMA PELA VIDA DE SUA FILHA

Marcos 5
22 Eis que se chegou a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e, vendo-o, prostrou-se a seus pés
23 e insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.
24 Grande multidão o seguia, comprimindo-o.

Jesus estava totalmente acessível, não havia intermediários. O ato de Jairo foi surpreendente. Ele era um oficial da sinagoga, e a religião estava nas mãos dos fariseus e escribas, que por sua vez odiavam Jesus e tramaram Sua morte.

Em cada sinagoga havia um homem ou grupo de homens que atuavam como zeladores, supervisores ou administradores. Eles não eram mestres. Sua função lhes dava a reputação de ser pessoas devotas, homens de liderança madura e selecionados por todas as pessoas para fazer parte de um grupo de anciãos para cuidar de assuntos da sinagoga.

Ele sabia sobre Jesus? Certamente. Jesus havia feito muitos milagres em Cafarnaum, e Sua fama andou velozmente. Ele pode ter estado na mesma sinagoga onde Jesus maravilhou a todos com a autoridade de seus ensinos e onde um demônio, ao se curvar diante da autoridade de Jesus, bradou dizendo que Jesus era o Santo de Deus (Marcos 1:21-24).

Os demônios se renderam diante de Jesus. O vento e o mar se aquietaram diante de Sua ordem. Milagres e sinais demonstravam ser Ele o Filho de Deus, conforme o próprio Pai declarou em Marcos 1:11. E agora, um dos chefes da sinagoga, líder de um sistema religioso morto, prostra-se a Seus pés reconhecendo Sua autoridade. Mateus 9:18 diz que ele O adorou.

Esse homem demonstrou um coração genuíno, humildade, desespero e fé. E insistiu dizendo: “Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá” (Mc. 5:23). Porém, Mateus 9:18 registra o fato dela já ter morrido: “Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe a mão sobre ela, e viverá”. Ele cria que Jesus poderia curá-la ou ressuscitá-la dos mortos.

A fé desse homem estava em Jesus Cristo. Ele não podia crer na cruz e na ressurreição, pois ainda não tinham acontecido. O que ele poderia crer? Que Jesus era quem afirmava ser, o Filho de Deus, o Messias, o Salvador, o único que poderia trazer a redenção do pecado. O evangelho do reino que Jesus pregava dia após dia naquela mesma cidade era tudo o que havia para ele crer.

Ele não se importava mais com o status religioso que tinha. Ele tinha algo maior que agarrou seu coração. Ele tinha uma jovem filha que estava quase morta. Marcos 5:35 diz que ela havia morrido. Ele foi a Jesus porque Ele estava acessível e disponível. Marcos 5:24 diz que “Jesus foi com ele”.

Jesus, simplesmente, parou tudo no meio da multidão e tornou-se disponível para esse homem, embora a grande multidão O estivesse seguindo e pressionando. O Criador caminhou com as pessoas. Os Evangelhos estão repletos de histórias de Sua disponibilidade para as pessoas. Jairo está confiante, ele disse: “vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá” (Mc. 5:23).

E assim, Jesus foi. E aqui você vê a piedade que está sempre conectada ao poder. Em Mateus 12:20, Jesus cita Isaías 42:3, que trata de Si mesmo: “Não quebrará o caniço rachado, não apagará o pavio fumegante, até que leve à vitória a justiça”.

Quando alguém está machucado, ferido e quebrado, e a chama está prestes a se apagar, Ele não quebra ainda mais aquela pessoa, Ele não sopra aquele pavio para que se apague. Ele vem para trazer descanso, força e restauração. Mateus 9:36; 14:14 e Marcos 1:41 relatam que Jesus movia-Se por compaixão.

Aquele homem se movia alegre em direção a sua casa, pois Jesus ia com ele, bem como uma multidão. A sua confiança era que Jesus lhe daria sua filha com vida. Mas, no caminho para casa de Jairo houve uma interrupção. Aí vem o milagre dentro do milagre.

A CAMINHO DA CASA DE JAIRO, JESUS É INTERROMPIDO POR UMA MULHER EM DESESPERO

Marcos 5
25 Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia
26 e muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrário, indo a pior,
27 tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste.

Uma mulher que sofria de uma hemorragia há 12 anos aborda Jesus. O problema daquela mulher roubava-lhe as forças, ameaçava sua vida e ainda lhe causava profundos constrangimentos. Na lei, a mulher menstruada era considerada impura por 7 dias (Levítico 12:3-8 e 14:19-27). Imagine o quadro dessa mulher: impura há 12 anos.

O que isso significava? Uma mulher impura não podia ir à sinagoga e ao templo. Ela foi rejeitada por doze anos. Se ela tocasse no marido, filhos ou qualquer pessoa, eles também seriam impuros.

A lei de sete dias de ritual de limpeza foi projetada por Deus para ser uma ilustração do que o pecado faz. Era uma forma simbólica para demonstrar como o pecado suja, contamina e corrompe. A situação daquela mulher era realmente constrangedora e sofrida.

Marcos 5:26 diz que ela padeceu com médicos, gastando tudo que tinha, sem qualquer resultado. Além do problema terrível da saúde e constrangimentos, ela mergulhou na pobreza.

Ela tinha ouvido falar sobre o poder de cura de Jesus. Ela creu. Ela violou os limites aceitáveis de sua tradição e do Antigo Testamento e foi para a multidão. E ela teria que ter se esfregado contra as pessoas – quem sabe quantas – contaminando todas cerimoniosamente, embora sua doença não fosse contagiosa.

Ela se misturou à multidão, evitou ser notada, e buscou tocar no manto de Jesus. Ela pensava consigo mesma: “Se eu apenas lhe tocar a veste, ficarei curada” (Mateus 9:21). A palavra traduzida como “tocar” é na verdade “agarrar”. Ela cria que seria curada, não por considerar que o manto era sagrado, mas por causa da pessoa de Jesus. Ela ouviu falar da obra de Jesus e creu Nele.

Marcos 5
28 Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada.
29 E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo.

Ela creu em Cristo, violou todos as regras religiosas, misturou-se na multidão para tocar no manto de Jesus e foi instantaneamente curada da doença que lhe atormentava. No meio de uma multidão que o pressionava, indo a caminho da casa de Jaíro, Jesus não deixou de ser acessível a quem o buscava.

Marcos 5
30 Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se no meio da multidão, perguntou: Quem me tocou nas vestes?
31 Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou?
32 Ele, porém, olhava ao redor para ver quem fizera isto.

O poder de Cristo, Sua capacidade de ministrar e operar de forma sobrenatural, saiu Dele sob o controle consciente de Sua soberania. Jesus perguntou não porque não sabia quem era que havia Lhe tocado, mas para destacar a mulher dentre a multidão e permitir que ela louvasse a Deus pelo que havia acontecido. Seu poder é pessoal. Ele está empenhado em cada ato que faz, Ele não é impessoal, alguém distante.

  • Todo mundo que já viveu tem um relacionamento pessoal com Jesus. Ele está pessoalmente envolvido na redenção e no juízo. Cada expressão de poder e cada expressão de libertação é uma experiência que Ele sente. Ninguém recebe Seu poder em sua vida sem Seu envolvimento pessoal.
  • Hebreus 1:3 diz que “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder”. Isso é algo que Ele pessoalmente faz. Ele não é algum tipo de força divina sem emoção e insensível.
  • Somos chamados, justificados e santificados, e um dia seremos glorificados por uma união viva com Jesus Cristo. Por isso, Gálatas 2:20 diz: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”. Isso é o que significa estar em Cristo, uma união viva com Ele.

Isso desfaz todo o espetáculo midiático que muitos fazem com Seu nome. A obra do Senhor em favor dos pecadores é pessoal. Seu envolvimento é íntimo e pessoal com cada um de nós. Ele também sente o poder de Seu julgamento que recai sobre os ímpios. Ele demostrou isso no Seu ministério.

Jesus sabia o que estava no coração do homem (João 2:25), então Ele bem sabia o que estava no coração daquela mulher. Ele sabia que aquela mulher estava no propósito de Deus. Como uma ovelha, ela conheceu a voz do seu pastor (João 10:27). E aqui, Ele está prestes a chamar um dos escolhidos de Deus, a quem o Pai está atraindo para Si mesmo.

Jesus nunca fazia abordagens superficiais, Ele nunca Se contentava com uma resposta insuficiente. Ele sabe quem são os eleitos para levar a verdade da salvação. Ele perguntou quem Lhe tocou, não porque não soubesse, mas para um propósito definido, para evidenciar a misericórdia divina diante daquela multidão, para demonstrar o chamado irresistível de Deus a Seus escolhidos.

Os discípulos respondem de forma natural: “Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou?” (Marcos 5:31). Sabemos o que Jesus pensava, bem como também sabemos também o que aquela mulher pensava, mas a multidão não sabia de nada.

Aquela mulher havia sido curada, tanto Jesus como ela sabiam do fato. Mas Jesus tinha algo mais a fazer por aquela pecadora que veio a Ele. Sua obra não havia se esgotado. A mulher poderia ter se retirado, mas ela ficou ali, porque algo mais lhe atraia, e esse algo era o chamado divino. E mais, aquela mulher era considerada impura, em virtude de sua hemorragia, por isso Jesus também queria resgatá-la da humilhação em que vivia, declarando-a limpa.

Certamente, aquela mulher ficou cheia de temor por saber que estava diante da divindade, e Marcos relata isso. 

Marcos 5
33 Então, a mulher, atemorizada e tremendo, cônscia do que nela se operara, veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade.

Lucas 8:47, adiciona algo mais:

Vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se trêmula e, prostrando-se diante dele, declarou, à vista de todo o povo, a causa porque lhe havia tocado e como imediatamente fora curada.

Todos ali ouviram sua história. Essa foi uma confissão pública. Ela confessou diante dos homens, e por isso deve ser confessada diante de Seu Pai no céu. Ela declarou publicamente a gloriosa obra de Deus em sua vida. E como podemos saber que ela se tornou realmente uma convertida? Jesus a chama de filha.

Marcos 5
34 E Jesus lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal. 

Jesus dissipa todo o temor que estava no coração daquela mulher. Foi o único registro em que Jesus chama uma mulher de filha. Em Mateus 9:22, Jesus diz: “Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou”. A palavra traduzida como “salvou” é a palavra usada nas Escrituras para salvação. Jesus não estava se referindo apenas à cura da enfermidade, mas à cura da alma, à salvação. E assim, Jesus diz: “Vai em paz”. A paz pertence apenas àqueles que se reconciliaram com Deus.

Aqui estava uma mulher que tinha uma necessidade, e sabia que não havia resposta humana para seu problema. Aqui estava uma mulher humilde, ela sabia que era uma pecadora. Ela viveu como uma impura por doze anos. A ideia de pecado e corrupção era clara para ela. Ela não podia fazer nada sobre isso.

Ela veio com fé, confiança inabalável, de que Jesus podia curá-la. E então, ela sabia em que presença estava, caiu aos pés de Jesus em adoração, e foi chamada de filha. Ela foi curada, salva eternamente e ordenada a “ir em paz”. Ela foi recuperada de volta à saúde, à sociedade, à sua família, à sinagoga e de volta para Deus.

A vida tinha sido difícil para ela. A palavra traduzida como “aflição” tem o sentido de chicote, flagelo. É a palavra usada para o instrumento pelo qual Jesus foi açoitado. Ela viveu uma vida muito difícil, e agora tudo se fez novo.

Ouça, você não está feliz que nosso Senhor esteja acessível a você sempre que você precisar Dele, disponível para se envolver em sua vida? Você não fica feliz por Ele se importar com você de uma maneira pessoal e não ser interrompido? Não importa o que Ele esteja fazendo, Ele sempre responderá a você quando você vier a Ele em oração. E Ele é realmente inesgotável em completar o propósito divino em sua vida.

Paulo tinha uma certeza, e nós devemos também ter: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1:6). Jesus consumou ali toda a obra de Deus na vida daquela mulher, mesmo sendo pressionado por uma multidão e a caminho da casa de Jairo, onde sua filha tinha acabado de morrer. E na próxima vez veremos o que aconteceu na casa de Jairo. Vamos orar.

Pai, agradecemos pelo tempo que pudemos passar hoje com nosso Senhor. Agradecemos a bem-aventurança dos momentos passados na costa da Galileia, por assim dizer, momentos passados com esse homem e seu coração partido por sua filha e sua fé em Cristo, e com essa mulher e sua expressão de fé. Somos muito gratos porque a Escritura vive. Como é maravilhoso voltar-mo-nos para as Escrituras e não adaptarmos a Bíblia para os tempos modernos.

Mas, voltar e reviver as cenas da Bíblia quer dizer que as Escrituras significam agora o que significavam no passado. Agradecemos pelo trabalho que o Senhor está fazendo em nossas vidas. Agradecemos porque por um decreto sagrado do Deus soberano, a salvação foi planejada para nós, e Seu poder foi derramado para fazer isso acontecer. Poder fluiu do Senhor, através da obra do Espírito Santo, para nos regenerar, converter, transformar, e agora para nos santificar, e um dia para nos glorificar. Por isso Te louvamos, em nome de Cristo. Amém.


Esta é um série de dois sermões:


Esta é uma série de  sermões de John MacArthur sobre o Evangelho de Marcos

Clique aqui e veja o índice com os links dos sermões traduzidos já publicados desta série


Este texto é uma síntese do sermão “The Power and Pity of Jesus, Part 1 ”, de John MacArthur em 31/01/2010

Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:

https://www.gty.org/library/sermons-library/41-24/the-power-and-pity-of-jesus-part-1

Tradução e síntese feitos pelo site Rei Eterno


 

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