Orgulho: A essência das trevas
Muitos imaginam que a realidade está no que vemos, tocamos, ouvimos e experimentamos.
Mas é um grande engano. Não podemos depender delas.
As coisas que vemos são fugazes e as que não se veem são eternas. (II Cor 4:18)
Não podemos ser limitados pelas coisas visíveis. Precisamos de visão espiritual.
Há dois reinos opostos. Eles constituem o mundo invisível. Este é o mundo real.
Lúcifer era um arcanjo que exercia governo no céu, ao lado de Miguel e Gabriel.
Seu nome significa aquele que traz luz. No hebraico que dizer ‘estrela da manhã’.
Em um momento ele foi alimentado pelo desejo de gloria.
Não sendo Deus, queria ser igual a Deus. E rebelou-se contra o Criador.
Em contraste, Jesus sendo Deus, esvaziou-se a si mesmo e foi obediente até a morte. (Fp 2: 5-8).
Lúcifer ambicionou elevar-se a si mesmo (Is 14: 13-14).
Ele considerou-se muito sábio, formoso e glorioso. E pensou: ‘Eu poderia ser Deus’.
E conseguiu minar a lealdade de um terço dos anjos, formando seu reino de trevas.
Preferiu viver no inferno a ser servo no Céu.
Ezequiel retrata suas ações por trás das cenas visíveis (Ez. 28).
O príncipe de Tiro era apenas um fantoche que desejava ser Deus.
Por trás dele, havia o rei de Tiro, que exercia o verdadeiro governo. Este rei é Satanás.
As grandes figuras infames da história eram simples marionetes guiadas pelo reino satânico.
Lúcifer era responsável pela adoração no Céu. Era um expert em música.
Continua atraindo muitos para seu reino através dela.
Fez do comércio e negociações sua forma de agir (v. 16). No hebraico significa:
‘Aquele que anda por todo lado com mexericos, como um agitador e com secretas dissimulações’.
Lúcifer persuadiu muitos anjos prometendo a eles uma melhor posição.
Sua persuasão teve sucesso por sua formosura, malícia e forte argumentação.
Ele semeou o pensamento de que Deus era um tirano e que centralizava tudo em si.
E que Deus não recompensava aqueles que fielmente o serviam.
Qual foi a principal motivação de Lúcifer? Foi algum pecado da carne?
Não. Ele nunca foi um ser mortal. Sempre foi um anjo.
Por seus atributos ele tornou-se orgulhoso. Começou a pensar bem de si mesmo.
O orgulho transformou o anjo de luz em anjo das trevas.
Suas músicas que serviam para adorar a Deus, se tornaram instrumentos para louvar a si próprio.
Foi precipitado dos céus para o inferno, para onde também irão todos os orgulhosos.
Síntese do capítulo I do livro “Lucifer Exposed”, de Derek Prince. (Traduzido pelo site Rei Eterno)
Observações do site Rei Eterno:
Tal como vemos em Ezequiel 28, onde o príncipe de Tiro é visto como uma simples marionete nas mãos do rei de Tiro (Lúcifer), o qual exerce o verdadeiro governo. Como apontou um irmão: Educação, tecnologia, política, entretenimentos, filosofia, comércio, artes, ciência e qualquer outra coisa que pertence a este mundo, tem, no mundo espiritual, um ser sinistro quer os controla e converge suas ações para estabelecimento de seus propósitos. Se não enxergamos isto, seremos presas fáceis do inimigo de Deus e estaremos em contato com ele sem que percebamos.
Somente a contemplação do Senhor, da Sua Palavra e de nossa esperança eterna nos livra do mesmo engano que Lúcifer apresentou aos anjos que caíram com ele. Não há coisas boas produzidas pelos sistemas do mundo, que são governados por Satanás. Que a doce presença do Senhor em nossas vidas nos leve a ‘não amar o mundo e nem o que nele há’. Não é um mero esforço para não amar o que é visível, é a presença da luz em nós que dissipa as trevas que estão nosso redor. Quem ama o mundo constitui-se inimigo de Deus, pois tudo que há no mundo é originado no mesmo ser que se rebelou contra o criador.
Enquanto traduzia este capítulo, ao ver como o autor descreve o orgulho como a raiz do pecado que transformou um anjo de luz em anjos de trevas, que o fez preferir o inferno a ser servo no céu, fui tomado de profundo temor. Inclinei-me perante o Senhor, lamentando minhas misérias e clamando por sua misericórdia. Graças a Deus porque ele sustentará seus escolhidos até o fim (João 10:27-29).
A Bíblia revela que Jesus, sendo Deus, se fez servo. Deixou sua glória e veio habitar entre nós. Foi obediente até a morte. E morte de Cruz. E nós, o que temos a deixar? O que somos, a não ser nada?
Como somos amantes de nós mesmos! Como somos intocáveis! Como nos ferimos por tão pouco!
Como amamos o reconhecimento! Como gostamos de aprovação! Como queremos ser aceitos e preferidos!
Como queremos ter o domínio e a proeminência! Como temos pensamentos ocultos de glória!
Jesus ensinou que se não formos humildes como uma criança, de maneira alguma entraremos no reino dos céus.
Que haja em nós o mesmo sentimento que havia em Cristo Jesus.
Se em nós habitar sua glória, não estaremos ocupados em saber o que os homens pensam de nós, mas o que O Rei das Nações pensa.
Satanás, através de sua rebelião, trouxe consigo um terço dos anjos, oferecendo-lhes uma suposta melhor posição.
O mesmo ele fez com o homem, quando semeou nele uma insatisfação contra Deus. O homem ambicionou uma posição mais elevada.
Satanás convenceu Caim a oferecer a Deus algo que seu próprio ego desejasse, não o que agradava a Deus.
Também semeou no coração de Balaão o desejo de recompensa ao servir ao Senhor. Isto conduziu o profeta à loucura (Judas 1:11; II Ped 2:15).
Não satisfeito com estas e tantas outras ações, ofereceu todo seu reino a Jesus em troca de prostrar-se diante dele.
O Evangelho fala do homem morto em seus pecados e que sua única esperança é ser vivificado por obra soberana de Deus (Ef. 2).
Não há méritos humanos. Não há espaço para orgulho. O homem deve apenas negar a si mesmo, tomar sua cruz e seguir a Cristo. (Lc 9:23-26)
Não há compensações terrenas em troca disto. O céu deve estar no homem, antes que este possa estar no céu.
Mas o que tem feito os pregadores de uma nova e estranha cruz?
Anunciam um falso evangelho voltado ao bem estar do homem.
Esses homens tornam-se o centro da religião, ambicionam glória e poder.
As fábulas substituem a sãs palavras de Jesus Cristo, dos profetas e dos apóstolos. (II Tim 4: 3-4)
A mensagem da velha cruz foi substituída pela mensagem de uma nova cruz. (Gal 1:8)
Muitos seguem a nova cruz e não são fiéis a Deus, vivem movidos por suas próprias ambições (I Tim 6:5).
Não foi exatamente isto que Satanás fez desde o princípio?
Tremendooooooo! Estou impactada com esse texto!