O Túmulo Vazio

Todos os quatro evangelhos contam a história da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O resultado é uma mistura poderosa e magnífica de relatos inspirados para nos dar, a partir de suas experiências individuais, e não de forma artificialmente unificada, a revelação completa sobre essas verdades gloriosas.

Vamos olhar agora para Marcos 16:1-8, e o assunto é a ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Sobre essa ressurreição Paulo escreveu:

Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo (1Co 15:3-8).

Paulo fez uma referência à morte e ao sepultamento de Jesus Cristo, mas sua ênfase principal está nas evidências de sua ressurreição, o evento principal do evangelho, o maior evento em toda a história humana, o ponto culminante na redenção divina e pedra angular da promessa do evangelho.

Sem a ressurreição, o ensino, obras e morte de Jesus Cristo não significariam nada. Sem a ressurreição não haveria salvação. A ressurreição é o clímax da vida de Cristo e de sua obra. É a chave para a nossa própria ressurreição. A promessa de ressureição é algo exclusivo do cristianismo.

A ressurreição de Jesus é tão essencial ao evangelho, que Paulo diz:

E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé […] E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. (1Co 15:14,17-19).

E afirmou de forma consistente:

Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo (1Co 15:20-22).

Todos os quatro evangelhos contam a história da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O resultado é uma mistura poderosa e magnífica de relatos inspirados para nos dar, a partir de suas experiências individuais, e não de forma artificialmente unificada, a revelação completa sobre esses eventos históricos magníficos.

Todos os quatro Evangelhos registram que Jesus foi crucificado, esteve realmente morto e que foi sepultado em um túmulo selado. E todos eles registram que, na manhã de domingo, Jesus ressuscitou dos mortos, o túmulo ficou vazio, os anjos anunciaram a ressurreição e que Cristo apareceu para seus seguidores.

Há, no entanto, no meio dessa rica harmonia de relatos da ressurreição de Jesus Cristo, uma coisa faltando: A ressurreição em si. Não há descrição do que aconteceu, apenas diz que ele ressuscitou. O fenômeno não é descrito. Ninguém o viu e nem poderia explicá-lo. Foi um fato incompreensível e sobrenatural.

Marcos 16
1 Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo.
2 E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo.
3 Diziam umas às outras: Quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo?
4 E, olhando, viram que a pedra já estava removida; pois era muito grande.
5 Entrando no túmulo, viram um jovem assentado ao lado direito, vestido de branco, e ficaram surpreendidas e atemorizadas.
6 Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressuscitou, não está mais aqui; vede o lugar onde o tinham posto.
7 Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse.
8 E, saindo elas, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e de assombro; e, de medo, nada disseram a ninguém.

Marcos escreveu seu evangelho a partir das experiências e perspectivas do apóstolo Pedro. Ele não fez nenhum esforço artificial para fazer tudo combinar. Vemos em seu relato a tremenda realidade da providência divina harmonizando tudo para consumação da vontade soberana de Deus, atestando a autoria divina da Sagrada Escritura.

Nos evangelhos vemos algumas variações no que as pessoas vivenciaram. E isso é maravilhoso. Há tremenda integridade nas Escrituras que traz tudo do jeito que cada um viu e vivenciou, sem busca de uniformização. 

No começo de seu ministério Jesus disse que seria morto e ressuscitaria (Jo 2:19). Há registro da mesma afirmação diversas outras vezes nas Escrituras (Mc 8:31; 9:31 e 10:33-34; Mt 12:40; Lc 13:32). E então Marcos diz que a ressurreição aconteceu “no primeiro dia da semana” (Mc 16:2), no terceiro dia desde sua morte.

E Marcos, em apenas oito versículos, relatou três evidências da ressurreição: o testemunhos do túmulo vazio, o testemunho dos anjos e o testemunho das testemunhas oculares. Ou seja, testemunho de fatos históricos, testemunho da revelação celestial e testemunho de testemunhas oculares pessoais.

O testemunho do túmulo vazio

Marcos 16
1 Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo.
2 E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo.

Para os judeus o sábado terminava às seis horas da tarde, eles marcavam seus dias ao pôr do sol. O único dia com nome era o sábado, os demais eram: o primeiro dia após o sábado, o segundo dia depois, o terceiro dia depois etc. Então, passado o sábado, as mulheres foram ao túmulo, ainda na alta madrugada (Lc 24:1).

Desde aquele fim de semana, nenhum sábado seria mais necessário, exigido ou legítimo. O mesmo aconteceu com a Páscoa, que havia sido a última quando Jesus, nosso Cordeiro Pascal definitivo (1Co 5:7), foi sacrificado. Jesus instituiu a Ceia do Senhor como um memorial de sua morte até que ele venha (1Co 11:26). E a igreja se reunia no primeiro dia da semana e não no sábado (1Co 16:2).

Marcos 15:40-41 diz que quando Jesus estava na Galileia muitas mulheres o acompanhavam e o serviam. E, naquele domingo da ressurreição, muitas delas foram ao túmulo. Marcos 16:2 cita três mulheres, mas Lucas diz que outras também foram lá (Lc 23:55; 24:1,10).

Elas haviam visto a crucificação de Jesus à uma certa distância (Mc 15:40), mas algumas delas seguiram José de Arimateia e Nicodemos (Jo 19:38-40) para descobrir onde eles sepultariam o Senhor (Mc 15:46-47).

Elas foram ao sepulcro no domingo com especiarias para ungi-lo. Elas foram movidas por amor e adoração. E, com certeza, estavam em uma tristeza dilacerante e agonizante. Elas creram em Jesus como o Messias, o Salvador e Rei, mas estavam confusas diante do que viram acontecer com ele.

Marcos diz que elas chegaram ao túmulo no domingo bem cedo (Mc 16:2). Mateus diz: “ao entrar o domingo” (Mt 28:1). Lucas diz: “na alta madrugada” (Lc 24:1). João diz: “sendo ainda escuro” (Jo 20:1). É maravilhoso ver como as Escrituras não foram alinhadas artificialmente, o relato inspirado é a partir da perspectiva de cada escritor, mas sempre se harmonizando.

João relata que Maria Madalena, de quem Jesus havia expulsado sete demônios (Lc 8:2), foi a primeira a chegar, quando o sol não havia ainda nascido (Jo 20:1), indicando que as demais chegaram depois. Mateus 28:1 indica que “outra Maria” estava com ela. Mas tudo indica que Maria Madalena foi na frente.

Elas estavam no escuro, podem ter sido separadas, não podiam esperar uma pela outra. Certamente, Maria Madalena parecia estar bem na frente. Elas caminharam na escuridão e chegaram ao túmulo em velocidades diferentes.

Marcos 16
3 Diziam umas às outras: Quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo?
4 E, olhando, viram que a pedra já estava removida; pois era muito grande.

João 20:1-2 diz que, ao ver a pedra removida, Maria Madalena procurou Pedro e outro discípulo, e disse: “tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram”. Ou seja, ela também não cria na ressureição de Jesus Cristo, caso contrário, ela diria: “aconteceu exatamente como ele disse, ele ressuscitou!”.

Como não cria na ressurreição de Jesus, ela concluiu que ladrões de túmulos roubaram seu corpo. Isso era algo muito comum naquela época, pois as pessoas eram frequentemente enterradas com objetos de valor, embora Jesus não tivesse nenhum.

Embora Jesus tivesse dito várias vezes que ressuscitaria no terceiro dia, as mulheres foram ao túmulo, no terceiro dia, para ungir um corpo morto com especiarias para amenizar o mal cheiro.

O Senhor foi sepultado na sexta-feira em um túmulo novo escavado na rocha, quando foi rolada uma grande pedra fechando a entrada (Mt 27:60). Maria Madalena e a outra Maria estavam sentadas em frente ao túmulo (Mt 27:61).

No sábado os principais sacerdotes e os fariseus, profanando o sábado, procuraram Pilatos e disseram:

… aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro (Mt 27:63-64),

Pilatos não somente concedeu uma escolta de soldados, como mandou selar a pedra com um selo romano, que não poderia ser rompido (Mt 27:65-66). Portanto não teria como existir um relato crível sobre uma falsa ressurreição, o contexto desmentiria qualquer tentativa.

Havia soldados romanos guardando o túmulo, mas as mulheres não sabiam sobre isso. Elas não voltaram ao túmulo no sábado porque, seguindo a lei judaica, elas não poderiam tocar em um cadáver no sábado. E foi no sábado que os soldados romanos assumiram seu posto.

E antes que as mulheres chagassem ao túmulo algo extraordinário havia acontecido:

E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos (Mt 28:2-4).

Foi o segundo terremoto associado à morte de Cristo. Diferente do primeiro (Mt 27:51) pode ter ficado confinado à área ao redor do túmulo, quando um anjo, de maneira sobrenatural, removeu a pedra — não para que Jesus pudesse sair, mas para permitir que as mulheres e os apóstolos pudessem entrar.

Os soldados ficaram como se estivessem mortos. Isso sugere que eles não estavam apenas paralisados pelo medo, mas completamente inconscientes e traumatizados pelo que viram. A palavra “tremeram” tem a mesma raiz da palavra “terremoto” (Mt 28:2). A repentina aparição desse anjo, ao mesmo tempo em que as mulheres chegaram, foi a primeira pista de que algo extraordinário estava acontecendo.

Quando tomaram conhecimento do que havia acontecido ali, os soldados sabiam que tinham um problema: eles seriam acusados de falharam em seu dever. E então eles procuram o Sinédrio e contaram tudo que havia acontecido no túmulo (Mt 28:31).

O Sinédrio então subornou aqueles soldados para que declarassem que eles haviam dormido e os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus. E ainda prometeram àqueles solados que resolveriam o problema deles perante Pilatos, evitando que fossem punidos (Mt 28:11-15). Os soldados não tinham outra opção a não ser aceitar a proposta indecente.

Mateus declara que tal mentira foi divulgada entre os judeus para que não cressem na ressurreição de Jesus Cristo, e tal intento prosperou ao longo do tempo (Mt 28:15). Já havia se passado 25 anos da ressurreição de Jesus quando Mateus escreveu seu evangelho, e ele testifica que aquela mentira acabou se tornando verdade aos incrédulos.

Então as mulheres não viram soldados e entraram no túmulo aberto e vazio. E a verdade do túmulo sobrenaturalmente vazio é relatado nos quatro evangelhos. E até aquele momento, ninguém de fato cria na ressurreição de Jesus Cristo. Mas a grande verdade é que o corpo não estava mais no túmulo selado e guardado por soldados romanos.

Os soldados romanos, as mulheres e Pedro e João, quando chegaram, sabiam que o túmulo estava vazio e que o corpo de Jesus não havia sido roubado. Mesmo os líderes religiosos sabiam que o túmulo ficou vazio e criaram uma mentira para perpetuar sua religião baseada na hipocrisia.

O testemunho dos anjos

Marcos 16
5 Entrando no túmulo, viram um jovem assentado ao lado direito, vestido de branco, e ficaram surpreendidas e atemorizadas.
6 Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressuscitou, não está mais aqui; vede o lugar onde o tinham posto

No relato de Lucas e João havia dois anjos no local (Lc 24:4 e Jo 20:12), mas, Marcos e Mateus concentraram-se apenas no anjo que falou com as mulheres (Mc 16:5 e Mt 28:5). Houve a presença de duas testemunhas angelicais. De acordo com Deuteronômio 19:15 a verdade é confirmada por duas testemunhas.

A pedra foi removida, o túmulo estava vazio e os anjos resplandecentes estavam lá, e um deles faz o tremendo comunicado celestial. No texto grego diz que as mulheres ficaram aterrorizadas, no sentido de que tudo aquilo não poderia ser racionalmente compreendido.

Um dos anjos diz: “Não vos atemorizeis”. E continuou: “buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressuscitou”. O verbo grego traduzido como “ressuscitou” está no passivo, significando que “Jesus foi ressuscitado”. Lucas relata mais coisas dita pelos anjos:

Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galileia, quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia (Lc 24:5-7).

E as mulheres se lembraram que Jesus havia dito isto (Lc 24:8).

Então vimos o testemunho da terra: um túmulo vazio. Agora ouvimos testemunho do céu: anjos celestiais. Negar a ressurreição de Jesus Cristo é negar as realidades históricas do túmulo vazio, e é negar a revelação histórica dos anjos celestiais.

O testemunho das testemunhas oculares.

Marcos 16
7 Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse.
8 E, saindo elas, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e de assombro; e, de medo, nada disseram a ninguém.

O anjo dá a ordem para que as mulheres anunciem aos discípulos. E ele destaca Pedro, que precisava de um toque pessoal de amor e restauração em função de suas negações. O anjo diz que Jesus os encontraria na Galileia. E elas, maravilhadas, obedeceram imediatamente.

Enquanto estavam a caminho dos apóstolos, as mulheres “estavam possuídas de temor e de assombro; e, de medo, nada disseram a ninguém”. O sentido original é que elas estavam em êxtase e sem conseguir processar o que estava acontecendo.

Elas não estavam com medo de serem perseguidas, mas estavam perplexas, incapazes de dar uma explicação racional para as realidades que testemunharam.

Mateus acrescenta que, quando elas estavam a caminho, Jesus apareceu àquelas mulheres:

Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram. Então, Jesus lhes disse: Não temais! Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galileia e lá me verão (Mt 28:9-10).

O temor delas se transformou em alegria, tudo começou a ficar muito claro. E elas correram para relatar a ressurreição de Jesus para os discípulos.

E então, chegando à presença dos discípulos, as mulheres anunciaram tudo. Lucas 24:10 diz que “Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago; também as demais que estavam com elas confirmaram estas coisas aos apóstolos”.

Que dia para elas, hein? Aquelas mulheres foram as primeiras testemunhas oculares do Cristo ressuscitado. Mas elas não conseguiram convencer os discípulos.

Os discípulos não creram e também não foram para a Galileia, conforme instruídos pelos anjos e pelo próprio Jesus. Lucas 24:11 diz que “Tais palavras lhes pareciam como um delírio, e não acreditaram nelas”. E Lucas acrescenta:

Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro. E, abaixando-se, nada mais viu, senão os lençóis de linho; e retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido (Lc 24:12).

Tudo estava confuso para eles. A Escritura descreve pelo menos dez aparecimentos diferentes de Cristo entre a ressurreição e a ascensão.

1) A Maria Madalena na tumba (Mc 16:9; Jo 20:11-18);
2) Às mulheres no caminho (Mt 28:9-10);
3) Aos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24: 13-32);
4) A Pedro (Lc 24:34)
5) A dez dos onze discípulos, estando Tomé ausente (Lc 24:36-43; Jo 20:19-25);
6) Aos 11 discípulos, com Tomé presente, oito dias depois (Jo 20:26-31);
7) A sete discípulos na costa do mar da Galileia (Jo 21:1-25);
8) A mais de 500 discípulos (1Co 15:6), provavelmente em um monte da Galileia (Mt 28:16-20);
9) A Tiago (1Co 15:7)
10) Aos apóstolos quando subiu aos céus (At 1:3-11).

E depois de sua ascensão, ele apareceu a Paulo (1 Co 15:8). Sua próxima aparição será em glória (Mt 24:30).

A ressurreição, portanto, é estabelecida como um fato histórico e como um fato teológico pelo testemunho angélico. É o evento mais importante na vida de Cristo. É o evento mais importante da história do mundo.

É o evento mais importante na sua vida e na minha, porque é pela ressurreição de Jesus que somos justificados e que viveremos para sempre.

Negar a ressurreição é negar o testemunho dos fatos, negar o testemunho dos anjos, negar o testemunho das testemunhas oculares, negar o testemunho das Escrituras e negar a verdade de Deus. Vamos orar.

Que experiência maravilhosa para nós, Senhor, fazer parte daquela manhã de domingo. Que isso não seja apenas história, teologia, e testemunho, mas que seja para nós vida. Que possamos confessar Jesus como Senhor, e crer em nossos corações que Tu o ressuscitaste dos mortos, e assim somos salvos.

Pai, obrigado por toda a história, do começo ao fim, da encarnação. Obrigado pelas grandes alegrias que tivemos ao passar pelo evangelho de Marcos do começo ao fim. Sabemos que o relato de Marcos é verdadeiro.

Quando Marcos começou seu evangelho, ele disse: “Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1:1). E o que prova isso? Ele é declarado Filho de Deus pela ressurreição dos mortos.

E assim toda a história é provada ser genuinamente a história do Filho de Deus, como evidenciado por Sua ressurreição. E se Ele é o Filho – e Ele é – então Ele é o único Salvador, nossa única esperança, nosso único resgatador e a única fonte de vida.

Nós nos alegramos em conhecê-Lo, amá-lo e servi-lo. Oramos por aqueles que até este ponto o rejeitaram, para que eles caiam de bruços como as mulheres e adorem o Senhor ressuscitado. Todas as coisas para Sua glória, oramos. Amém.


Leia também:


Esta é uma série de  sermões de John MacArthur sobre o Evangelho de Marcos.

Clique aqui e veja o índice com os links dos sermões traduzidos já publicados desta série.


Este texto é uma síntese do sermão “Amazement at the Empty”, de John MacArthur, em 5/6/2011.

Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:

https://www.gty.org/library/sermons-library/41-84/amazement-at-the-empty-tomb

Tradução e síntese feitas pelo site Rei Eterno.


 

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