O semeador de contendas
Eis que um semeador de contendas saiu a semear…
E quando semeava, uma parte caiu à beira do caminho…
E vieram as aves e comeram-nas com satisfação.
Eram urubus, corvos e abutres…
Deliciaram-se com as iguarias de carniça putrefatas…
E, num voo hediondo, espalharam-nas por toda parte.
Dali o semeador foi aos pedregais…
E atirou pedras de boatos e intrigas para todos os lados…
Eram picuinhas sem nenhuma raiz…
E como erva sem terra funda, as pedras atingiram muitos…
E veio o sol, queimando-os e secando-os.
E outras sementes de maledicências caíram como espinhos…
Nos lombos de indefesos…
Espetando-os covardemente para sufocá-los até a morte…
Entre gemidos de desespero.
E, por fim, outros falatórios inescrupulosos caíram em boa terra…
Onde os mexericos não vingam, onde as balelas não dão frutos…
Onde o mal não prospera, nem pagando cem, nem sessenta, nem trinta…
Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos (Prov. 6: 16-19)
Jansen Viana