O Rei Escolheu a Cruz

Continuando nossa trilha no Evangelho de Marcos, vamos olhar agora para Marcos 10: 32-34. Estamos nos aproximando do fim do capítulo 10. O capítulo 11 começa com a entrada triunfal de nosso Senhor na cidade de Jerusalém, na última semana de Sua vida.

O Natal está repleto de elementos relacionados ao nascimento de Cristo. Mas é necessário entendermos não somente sobre a encarnação de Jesus, mas o porquê de sua encarnação.

O anjo do Senhor disse a José: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1:21).

O anjo do Senhor disse a Maria: “Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus”. (Lucas 1:31).

Jesus significa “Jeová Salva”. Isso identifica o propósito e o motivo da encarnação de Jesus: Um Salvador veio para salvar Seu povo de seus pecados.

O anjo do Senhor disse aos pastores: “Eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10,11).

A mensagem do Natal é que o Salvador veio, o tão esperado Salvador, o sacrifício final pelo pecado. Aquele que morreu no lugar dos pecadores. Ele veio. Esta é a boa notícia do Natal. Este é o evangelho.

Ao estudarmos os evangelhos fica evidente que Jesus sabia exatamente o que iria acontecer. Há céticos que dizem que sua morte foi apenas resultado de uma trama humana, por ele ter passado dos limites e ter incomodado alguns poderosos.

  • Quando Jesus ainda era um menino, ele disse a Maria: “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lucas 2:49).
  • Durante seu ministério ele disse: “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e consumar a sua obra” (João 4:34).
  • E na cruz ele bradou: “Está consumado” (João 19:30).

Ao longo de seu ministério, Jesus falou qual seria seu destino nesta terra. Os evangelhos registram ocasiões distintas em que Ele informou aos discípulos sobre os detalhes de Sua morte. Veja aqueles que Marcos registrou:

Então, começou ele a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse. (Marcos 8:31)

Porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e o matarão; mas, três dias depois da sua morte, ressuscitará (Marcos 9:31)

Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e o entregarão aos gentios; hão de escarnecê-lo, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo; mas, depois de três dias, ressuscitará (Marcos 10:33,34)

Ele sabia o que estava por vir por causa de sua onisciência e seu perfeito conhecimento das Escrituras. Ele conhecia todos os detalhes antes que fossem pensados e executados pelos homens. E ele morreu na cruz porque ele decidiu fazer isso, cumprindo a vontade do Pai. Ele disse:

[…] Eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai (João 10:17,18)

Ele nasceu para morrer e ser o Salvador. Para ser o salvador ele deveria morrer como sacrifício. Deus planejou isso, os anjos o louvaram e Jesus avisou que isso ocorreria. O cerne das Escrituras e do evangelho é a salvação dos pecadores por meio da morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo. E, sobre isso, Jesus conhecia todos os detalhes.

E, olhando para o nosso texto hoje, vemos esse assunto:

Marcos 10
32 Estavam de caminho, subindo para Jerusalém, e Jesus ia adiante dos seus discípulos. Estes se admiravam e o seguiam tomados de apreensões. E Jesus, tornando a levar à parte os doze, passou a revelar-lhes as coisas que lhe deviam sobrevir, dizendo:
33 Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e o entregarão aos gentios;
34 hão de escarnecê-lo, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo; mas, depois de três dias, ressuscitará.

Ninguém conhece o futuro exceto Deus, e Jesus é Deus. Mais uma vez Ele fala detalhes do que iria acontecer com Ele.

Ele estava subindo para Jerusalém com os discípulos. A cidade de Jerusalém fica a mais de 1.000 metros acima de Jericó, de onde Jesus estava vindo. Lembre-se que Jericó fica a quase 300 metros abaixo do nível do mar, a 8 km do Mar Morto, lago salgado a 400 metros abaixo nível do mar.

Jesus jamais iria para Jerusalém contra a Sua própria vontade e ele não estava seguindo uma multidão eufórica. Ele próprio estava caminhando à frente de toda a sua comitiva. Ele era o líder do grupo que estava indo para lá.

Ele seguiu firme para o lugar de sua própria morte, como ele mesmo havia dito. Ele sabia exatamente o que iria acontecer quando chegasse lá. Ele avisou aos discípulos sobre o que sofreria lá. Por isso eles “se admiravam e o seguiam tomados de apreensões” (Marcos 10;32).

Com o que os discípulos estavam admirados ou espantados? Com a coragem, convicção e destemor de Jesus. E os discípulos ficaram apreensivos, eles haviam sido avisados, e sabiam que os perigos eram reais. E durante a viagem Jesus voltou a lembrá-los sobre o que iria acontecer lá.

Apreensivo é estar com um tipo de medo desconcertante. Houve alguma confusão com eles. Eles ainda estavam com a ideia messiânica do judaísmo, de que o messias viria para estabelecer o seu reino, mas agora eles só estavam ouvindo Jesus falar de sofrimento e morte.

A esperança deles estava muito baixa. Eles ficaram perplexos e confusos. Eles estavam se perguntando: “Por que Ele está caminhando para este perigo mortal”?

Jesus disse aos seus discípulos: “Vamos outra vez para a Judeia”. Os discípulos exclamaram: “Mestre, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?” (João 11:7,8). E Tomé disse: “Vamos também nós para morrermos com ele” (João 11:16). Eles estavam perplexos.

Em Marcos 10: 33-34, enquanto eles estavam indo para Jerusalém, Jesus chamou os discípulos e relatou sobre tudo o que estava para acontecer:

Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e o entregarão aos gentios; hão de escarnecê-lo, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo; mas, depois de três dias, ressuscitará.

Mesmo avisados tão claramente, quando tudo aconteceu, eles fugiram apavorados. Não se pode nem compreender que nível de terror eles teriam experimentado se não tivessem sido informados de que isso iria acontecer.

Mas esses avisos de Jesus fortaleceram a fé deles após a ressurreição. No dia de Pentecostes Pedro, conhecendo verdadeiramente as Escrituras a partir das palavras de Jesus, e não da liderança religiosa apóstata, disse à multidão:

Sendo Ele entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos, ao qual, porém, Deus ressuscitou… (Atos 2:23,24)

Mas por muitos séculos a liderança judaica apóstata distorceu as Escrituras, e essa distorção estava na cabeça dos discípulos, por isso eles tiveram dificuldade de entender um Messias que morreria nas mãos de pecadores. Eles não tinham um bom entendimento do Antigo Testamento.

Em Lucas 24: 13-33, depois da ressurreição, dois discípulos estavam no caminho de Emaús, eles estavam muito abatidos e perplexos com a prisão e crucificação de Jesus. Então Jesus começou a andar com eles, mas eles não o reconheceram.

Eles relataram os fatos com muito pesar. E disseram “nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel” (Lucas 24:21). E, por fim, falaram do desaparecimento do corpo de Jesus, de relatos sobre sua ressurreição, mas que eles não viram nada.

E Jesus responde: “Oh! néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?” (Lucas 24:25,26). Explicou-lhe o que os profetas disseram sobre o Messias.

E antes de sua prisão e morte, Jesus havia dito a eles: “Eis que subimos para Jerusalém, e vai cumprir-se ali tudo quanto está escrito por intermédio dos profetas, no tocante ao Filho do Homem” (Lucas 18:31). Mas eles não conseguiam entender essas palavras (Lucas 18:34).

Por que Jesus sabia o que estava por vir?

1) Por causa da Escritura profética

Qualquer um que conhecesse a Escritura poderia ter visto isso. Sua morte foi profetizada no Antigo Testamento de forma muito específica.

O Antigo Testamento é muito claro que o salário do pecado é a morte. Por isso havia os sacrifícios pelo pecado, mas era apenas algo provisória até que viesse o sacrifício final e perfeito.

  • Em Adão e Eva aprende-se que Deus, por meio de um sacrifício, cobrirá a culpa do pecador.
  • Em Abel aprende-se que há apenas um sacrifício aceitável.
  • De Abraão aprende-se que Deus proverá o sacrifício que lhe será satisfatório.
  • E desde a Páscoa aprende-se que devia ser um cordeiro sem defeito e sem mácula.

Eles fizeram sacrifícios a vida inteira. E Jesus foi apresentado a eles, por João Batista, com estas palavras: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).

  • Salmo 2 mostra a fúria e conspiração dos reis, príncipes e povos contra o ungido do Senhor.
  • Zacarias 13 mostra que Ele seria abandonado por Seus amigos.
  • Zacarias 11:12 diz que Ele seria traído por 30 moedas de prata (Mateus 26:15).
  • Números 21 fala do levantamento da serpente no deserto para livrar o povo da morte, uma figura do Filho do homem levantado na cruz (João 3:14).
  • Salmo 34:20 diz que nenhum de seus ossos seria quebrado na cruz (João 19:33).
  • Salmo 22:18 diz que fariam jogo de azar com suas roupas (Mateus 27:35).
  • Salmo 69:21 diz lhe deram vinagre (João 19:29).
  • Salmo 22:1 traz o brado que Jesus deu na cruz: “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46)
  • Salmo 22:31 traz o pleno cumprimento da obra de Cristo: “Está consumado!” (João 19:30).
  • Zacarias 12:10 fala sobre a lança cravada em Seu lado (João 19:34).
  • O Salmo 16 fala sobre Sua ressurreição.
  • Salmo 110 fala sobre Sua ascensão ao céu.

Tantos detalhes específicos envolvendo Sua morte estão claramente no Antigo Testamento. E certamente eles foram muitos expostos a Isaías 53, a maior de todas as passagens messiânicas e proféticas do Antigo Testamento, mostrando o servo substituto, o sacrifício do servo que fornece redenção para os pecadores, que é ferido por nossas transgressões e moído por nossas iniquidades.

O Senhor estava a caminho da cruz e, no trajeto, explicou-lhes as profecias do Antigo Testamento que Ele cumpriria. Certamente ele falou desses textos. Jesus, claro, conhecia profundamente o Antigo Testamento e o reiterou para eles.

Foi muito antes disso que Ele decidiu ir a Jerusalém (Lucas 9:51). Esta é uma grande defesa da integridade da vida e missão de nosso Senhor contra todas as acusações dos céticos. Ele foi para a cruz porque esse era o ponto principal. E o Antigo Testamento revelou muitos detalhes específicos, e Ele os conhecia porque conhecia as Escrituras.

Jesus disse aos líderes de Israel: “Examinem as escrituras!” (João 5:39); “Vocês não leram?” (Marcos 12:10). Ele chamou a atenção deles para a ignorância sobre algo que eles se julgavam mestres.

2) Ele sabia o que estava por vir pela onisciência pessoal

Havia coisas não reveladas no Antigo Testamento que ninguém poderia saber a menos que conhecesse o futuro e conhecesse o que ainda não existia.

Marcos 10
33 Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e o entregarão aos gentios;
34 hão de escarnecê-lo, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo; mas, depois de três dias, ressuscitará.

“Subimos para Jerusalém”, disse Jesus. Ele seria o sacrifício que Deus iria prover, como diz em Gênesis 22:14, o sacrifício final perfeito. Ele seria o verdadeiro Cordeiro pascal sem defeito, sem mácula, cujo sacrifício satisfaria a justiça de Deus.

Ele abriria o caminho para a presença de Deus e proveria salvação e vida eterna para todos os que iriam confiar nele. Ele estava indo para Jerusalém. Esse era o plano eterno. Não havia alternativas.

E então Ele começa a falar sobre coisas que só Ele poderia saber. Ele diz: “O Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas”. Ele fala da traição que sofreria.

Ele continua: “condená-lo-ão à morte e o entregarão aos gentios”. Ou seja, haveria algum tipo de processo legal que o condenaria à morte. Ele seria executado, mas não pelos judeus.

E então seria entregue aos gentios que, antes de executá-lo, zombariam dele, cuspiriam nele, iriam açoitá-lo e depois matá-lo, e três dias depois ele ressuscitaria. Ele previu cada um desses elementos, e cada um deles aconteceu exatamente como Ele previu. Tudo está detalhado nos evangelhos.

Ao longo de seu ministério Jesus demonstrou conhecer sobrenaturalmente o que seria impossível a um ser humano. Ele é Deus.

  • Ele se declarou “Filho do homem”, identificando sua humanidade, um título messiânico para descrever o Messias (Daniel 7:13).
  • Mas Ele também se declarou o Messias (João 4:25-26), o Filho de Deus (João 3: 16-17; 5:17 etc.) e o Deus Eterno (João 8:58). Ele era 100% homem e 100% Deus.

Ao dizer que o Filho do homem seria entregue, ele estava se referindo a traição de Judas, que se comportava como um amigo. É uma figura retratada nos Salmos:

Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar (Salmos 41:9).

Jesus sabia que seria traído e quem o trairia. Os discípulos ficaram perplexos e perguntando sobre quem seria. E Jesus mostrou a eles quem seria, mas eles não podiam compreender (João 13: 21-30). Jesus sabia quem era o diabo no meio deles. Isso é onisciência pessoal.

Ele conheceu a terrível dor da traição vindo de um homem que testemunhou sua perfeição e sua tremenda obra, mas que o traiu por dinheiro. Ele sabia quem era Judas.

Ele foi rejeitado pela liderança religiosa, que vivia em disputa e rivalidade, mas seus integrantes se uniram contra Jesus para matá-lo.

Pilatos perguntou aos líderes religiosos: “Que acusação trazeis contra este homem?” (João 18:29), e após ouvir tudo, disse: “Eu não acho nele crime algum” (João 18:38). Aquele que não pecou, foi perseguido, traído e entregue para ser condenado e morto.

Mas, antes que Judas, os líderes religiosos e as autoridades romanas soubessem o que iriam fazer, Jesus já sabia de tudo. Ele sabia exatamente qual seria o seu fim.

Os sofrimentos que Jesus sofreu foi algo sem comparação. Isaías 53:3 o chama de “homem de dores e que sabe o que é padecer”. Ele teve que suportar o cálice da ira de Deus contra nossos pecados, pois “o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Isaías 53:6).

Jesus sabia tudo em detalhes. Ele sabia que seria desprezado, rejeitado, entristecido, ferido por Deus, aflito, machucado, castigado, açoitado, abandonado por todos, oprimido, aflito, sofreria e morreria em silêncio. Ele sabia que seria contado com os transgressores, que derramaria sua alma até a morte e carregaria sobre si nossos pecados. Isso tudo está em Isaías 53.

Marcos 10:34 diz que Jesus sabia que os líderes religiosos iriam “escarnecê-lo, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo”. Ele foi humilhado, escarnecido e envergonhado publicamente. Pedro declarou:

[Jesus] não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. (1 Pedro 2:22-24)

E após sofrer cruéis violências, ele bradou na cruz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46). Ele estava experimentando o abandono e o desespero que resultou do derramamento da ira de Deus sobre ele como aquele que levava sobre si o pecado. Ele sabia que passaria por tudo isso.

E, finalmente, eles o mataram. Em Marcos 10:34 diz que ele seria morto. Mas Mateus 20:19 registra o tipo de morte: “E o entregarão aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado” (Mateus 20:19). Ele sabia que seria uma morte terrível na cruz.

Ele conhecia cada detalhe. Seu sofrimento foi planejado pessoalmente por Deus, conforme registrado no Antigo Testamento, pessoalmente conhecido por Ele em detalhes por meio de Sua própria onisciência. Ele conhecia cada detalhe e, portanto, viveu na expectativa de toda essa agonia muito antes de experimentá-la.

Mas a história não termina aí. Sempre, em todas essas três previsões, ele disse que ressuscitaria em 3 dias. Ele disse isso pela primeira vez em João 2:19, no início de seu ministério.

Ele disse que morreria e que ressuscitaria. E Ele morreu exatamente da maneira que Ele disse que morreria. E Ele ressuscitou exatamente da maneira que Ele disse que ressuscitaria, exatamente no tempo que Ele disse que ressuscitaria.

Que tolo negaria que este é o Filho de Deus? Pasmado, o centurião bradou: “Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus”. (Mateus 27:54).

Ele veio para salvar Seu povo de seus pecados. E foi exatamente isso que Ele fez na cruz e por meio da ressurreição. O Natal não é sobre um bebê em uma manjedoura, na verdade, é sobre um Salvador na cruz e fora de um túmulo aberto.

Pai, nós te agradecemos pelo registro da Sagrada Escritura que é tão rico, inatacável, forte e tão firme. A Escritura não pode ser quebrada. Não há elos fracos, nem quebra na corrente.

Sua veracidade e poder resistiram aos ataques de todos os céticos ao longo de toda a história, e os céticos surgiram e desapareceram, e a Palavra permaneceu incólume, intocada, intacta porque é verdadeira. E sustenta isso a cada passo em cada exame.

Viemos esta manhã para adorar o Cristo que veio e sabia por que Ele veio e fez o que Ele veio fazer, para que possamos ter vida e vida em abundância. Agradecemos pela salvação que é nossa Nele. É por isso que celebramos Sua vinda.

Senhor faz crescer nossa adoração, nossa gratidão, nosso louvor e  nosso testemunho da glória de nosso Cristo. Oramos em Seu nome. Amém.


Esta é uma série de  sermões de John MacArthur sobre o Evangelho de Marcos

Clique aqui e veja o índice com os links dos sermões traduzidos já publicados desta série


Este texto é uma síntese do sermão “A Preview of Messianic Suffering”, de John MacArthur em 19/12/2010

Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:

https://www.gty.org/library/sermons-library/41-53/a-preview-of-messianic-suffering

Tradução e síntese feitos pelo site Rei Eterno


 

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