O homem que se justifica a si mesmo julga a Deus
Devemos chegar à origem de uma coisa para sabermos o que realmente ela é.
É assim que Deus vê as coisas e as julga.
E nós devemos pensar como Deus, se queremos pensar corretamente.
Deus nos ajude a compreender quão insignificante é o juízo humano.
Possamos nós andar diariamente na verdadeira compreensão desta insignificância.
Isto nos colocaria acima da influência da cena através da qual estamos passando.
Qual a posição desta vida? Que importância tem o homem descendente de um tronco arruinado?
Como um homem pode orgulhar-se de seu nascimento selado pela mancha do pecado e da morte?
Tal é a origem do homem. Tal é o seu nascimento.
Só o homem cegado pelo deus deste século pode vangloriar-se de seu nascimento.
Mas quão diferente é o discípulo de Jesus.
Sua genealogia tem as raízes no solo da nova criação. Do novo nascimento.
A morte do corpo jamais poderá partir esta linha, visto que é formada na ressurreição.
Esta segurança que Jesus ofereceu na obra da Cruz é peculiar a todos os filhos de Deus.
O homem que se justifica a si mesmo julga a Deus
Mas o homem que se humilha perante Deus, Ele o justifica (Rom 3: 9-10 e 23-24)
Os quebrantados justificavam a Deus e condenavam-se a si próprios. (Luc. 7:35)
Os fariseus justificavam-se a si mesmos e julgavam a Deus.
Os primeiros submetiam-se ao batismo de arrependimento e alcançaram a graça.
Os demais recusavam o batismo, o arrependimento e a humilhar-se…e assim permaneceram mortos.
O homem caído culpa tudo e a todas as coisas. Exceto a si mesmo.
Porém, quando graça opera, existe prontidão em julgar o ego e a tomar um lugar humilde.
Este é o verdadeiro segredo de bênçãos e paz.
Todos os filhos de Deus se têm mantido sobre este terreno bendito.
Isto não vem de um conhecimento baseado em formas, sentimentos e experiências. Nada disso.
Mas de uma fé verdadeira em Cristo. De sua presença real.
Sintetizado de C H Mackintosh, Notas sobre o Pentateuco, Estudos sobre o livro de Números.