Confiados em quem?
Jacó teve que apender sob muito sofrimento, por não esperar em Deus.
Usou de vários artifícios por querer tudo a seu próprio tempo.
Teve que fugir de sua casa, para não ser morto por Esaú, após enganá-lo.
Padeceu duas décadas não mãos de Labão… onde enganou e foi enganado.
Mesmo tendo recebido a promessa de que Deus estaria com Ele…
E recebido a direção para voltar à terra de seus pais…
Voltou a não confiar no Senhor e tentou aplacar a ira de seu irmão com presentes.
E se cercar de todos artifícios humanos por não depender de Deus.
Orar e fazer planos nunca dará resultados.
Se faço planos… é neles que estou confiado.
Mas, quando oro, devo descansar unicamente em Deus.
Quando meus olhos estão centrados com a minha própria administração das coisas…
Não estou preparado para ver Deus atuar por mim…
E a oração torna-se apenas um cumprimento supersticioso.
Não devo pedir a Deus para abençoar meus planos, mas que Ele mesmo os faça.
Se isto não acontece, estamos confiados em nossos planos e não em Deus.
Temos que pesar nosso pensamento diante do Senhor…
Na balança do santuário verificamos seu valor verdadeiro.
Seja o que for que pensarmos de nós mesmos…
E o que o homem possa pensar de nós…
A grande questão é saber o que Deus pensa de nós.
E a resposta a esta pergunta, só pode ser ouvida quando ficamos a sós com Ele.
Longe do mundo, do eu, de todos os pensamentos, argumentos, cálculos e emoções.
Só com Deus. Assim teremos um juízo correto de nós mesmos.
O poder da cruz tem que ser compreendido antes de podermos andar firmemente com Deus.
Temos que ser fracos para podermos ser fortes.
O poder de Cristo só repousa em ligação com o conhecimento de nossa fraqueza.
Ele não comunga com o poder da natureza humana ou sua falsa glória.
A natureza humana jamais se constitui uma base para manifestar a graça ou o poder de Deus.
No vau de Jaboque, Jacó luta com um anjo (Gen. 32: 22-32)…
E bradou: “Não te deixarei ir, se me não abençoares!”
E desde então passou a manquejar da sua coxa…
Tornou-se um príncipe… quando conheceu que era um homem fraco.
Sintetizado, com adaptações, dos escritos de C H Mackintosh