A glória passageira do homem

“Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra do SENHOR permanece para sempre.” (I Ped. 1: 24-25)

Quando eu morrer, façam um esquife de modo que minhas mãos fiquem para o lado de fora. E digam ao mundo todo: Eu, Alexandre, vim para este mundo de mãos vazias, e depois de ter conquistado o mundo inteiro, saio deste mundo com as mãos vazias.”

Esta foi um dos últimos pedidos de um homem que está entre os mais venerados na história, Alexandre, O Grande. Famoso general macedônio, responsável pela glória de um dos maiores impérios da  humanidade: O Grego.

Aos 33 anos, conquistou quase toda a extensão conhecida da terra em seu tempo. Derrotou  o poderoso Império Persa e subjugou o mundo a seus pés. Recebeu do Egito o titulo de  Faraó e acreditou piamente que era um deus, passando a ser venerado e temido por todos os povos.

Mas, aos 33 anos, uma febre de origem desconhecida, foi o único sintoma visível do mal que ceifou a vida do jovem conquistador, encerrando precipitadamente seus planos de glórias. Quando jazia no leito de morte, fez o pedido acima.

Cerca de três séculos após sua morte, Jesus que também morreu aos 33 anos, disse:

“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mat. 16:26)

Um autor desconhecido fez uma comparação entre Jesus e Alexandre:

Jesus e Alexandre morreram aos 33 anos.
Um viveu e morreu para si mesmo; o outro morreu por você e por mim.
O grego morreu num trono; o judeu, numa cruz.
A vida de um pareceu um triunfo; a do outro, somente uma perda.
Um deles comandou imensos exércitos; o outro andou só.
Um deles derramou sangue do mundo inteiro; o outro deu seu próprio sangue.
Um, enquanto vivia, ganhou o mundo, e na morte, tudo perdeu.
O outro perdeu sua vida a fim de ganhar, de todos nós, a fé.

Jesus e Alexandre morreram aos 33 anos.
Um morreu na Babilônia; o outro no Calvário.
Um ganhou tudo para si mesmo; o outro deu a Si mesmo.
Um conquistou todos os tronos; o outro, todos os sepulcros.
Um fez a si mesmo deus; o outro sendo o próprio Deus fez-Se servo.
Um viveu para vangloriar-se; o outro, para abençoar.
Quando o grego morreu, ruiu para sempre o seu trono de espadas.
Jesus, contudo, morreu para ser eternamente Rei dos Reis.

Jesus e Alexandre morreram aos 33 anos.
O grego fez a todos seus escravos; o judeu a todos libertou.
Um construiu um trono sobre sangue; o outro, sobre o amor.
Um é nascido da terra; o outro é nascido do alto.
Um conquistou toda esta terra e perdeu a terra e o céu.
O outro deu tudo a fim de que tudo Lhe fosse concedido.
O grego morreu para sempre; o judeu vive para sempre.
Aquele que tudo recebe, perde; e aquele que tudo dá, recebe.

Jesus disse:

“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus 6: 19-21) 

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