A Sublime Justificação – 3


Este é o terceiro de uma serie de 3 sermões de John MacArthur sobre a Justificação realizada por Cristo, com base em Romanos 5:1-11. Veja no fim do texto os links dos sermões já publicados.


Continuaremos agora nossa trilha pelo livro de Romanos, finalizando de onde paramos na última vez: A irrevogável justificação que o Senhor Jesus realizou por nós. Romanos 5:1-11 diz:

1 Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
2 Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,
4 E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
6 Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7 Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.
8 Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
9 Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10 Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.

O tema desses versículos, como estamos vendo nas últimas duas vezes, é a segurança da salvação. Eles estão nos dizendo que o que Deus promete, Ele é fiel para cumprir. Se Ele declara que fomos justificados pela fé, esse é um presente que Ele dá e não toma de volta.

Vivemos em um mundo de infidelidades, estamos muito acostumados a pessoas mentindo, fazendo promessas que não cumprem ou que nunca pretendiam cumprir. Estamos muito familiarizados com o fato de que não se pode confiar nas pessoas, elas não cumprem sua palavra. Todos nós também falhamos nesse ponto. Isso faz parte de sermos parte da humanidade caída, o terrível pecado de ser indigno de confiança. A terrível realidade da infidelidade. Mas Deus está acima de tudo isso, Ele é fiel, e é importante que nos lembremos disso. Veja alguns exemplos na Palavra de Deus:

A tua misericórdia, Senhor, está nos céus, e a tua fidelidade chega até às mais excelsas nuvens. (Salmos 36:5)

Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. (2 Timóteo 2:13)

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele. (Lamentações 3:22-24)

Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo; (Filipenses 1:6)

Então, Deus é fiel, e nos chamou a Cristo, para nos levar à glória final. Ele é fiel para cumprir Sua promessa de que aqueles que foram predestinados, foram chamados, e os que foram chamados foram justificados, e os que foram justificados serão glorificados. Deus não chamou os escolhidos para a salvação, mas para a glorificação. A salvação é apenas o meio que Ele usou para que seja alcançado seu propósito final.

E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. (Romanos 8:30)

Esse é o tema dos 11 primeiros versículos do capítulo 5 de Romanos. É tudo sobre a segurança do crente, porque Deus é fiel. Existem seis elos nesta corrente inquebrável que nos provam que temos essa segurança: paz com Deus, permanência na graça, esperança da glorificação, o amor incondicional de Deus, libertação da ira futura e alegria. São características da fidelidade de Deus que são expressas e delineadas para nós na maravilha da salvação. Nas outras vezes vimos as 4 primeiras, hoje veremos as duas últimas. 

Vimos, em primeiro lugar, no versículo 1, tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Não se trata de uma paz subjetiva ou de uma trégua passageira, mas uma paz objetiva, permanente e eterna entre o redimido e Deus. O pecador redimido era um inimigo de Deus, e Deus era um inimigo dele, mas, agora há perfeita paz irrevogável entre os dois, mediada pela obra de Jesus Cristo na cruz.

Em segundo lugar, vimos que temos entrada pela fé à graça, na qual estamos firmes. Há uma posição de graça. A razão pela qual nossa salvação nunca pode ser alterada ou perdida é porque temos uma paz permanente e duradoura, e porque somos mantidos na graça, o que significa que todo o nosso pecado é tratado com graça. Vivemos em um ambiente espiritual de graça. A graça opera plenamente o tempo todo, cuidando de todas as nossas falhas e pecados. Portanto, este é em si um presente maravilhoso e glorioso.

Em terceiro lugar temos a esperança da glória de Deus. Isso se chama glorificação – que somos salvos para sermos glorificados. O redimido foi predestinado para ser glorificado, justificado para ser glorificado, santificado no caminho de ser glorificado. Isto é, fomos escolhidos antes da fundação do mundo para o propósito da glória eterna, não para uma parada intermediária. Não fomos escolhidos apenas para sermos justificados ou apenas para sermos regenerados, fomos escolhidos para sermos glorificados.

Estamos ansiosos por essa grande glória. E mesmo quando as dificuldades que surgem na vida testam nossa fé, e quando nossa fé é testada, ela permanece na prova e, portanto, a tribulação produz perseverança. Tendo perseverado, seu caráter como crente é comprovado, e ter caráter comprovado anima e assegura sua esperança.

E então, da última vez, falamos sobre o incrível dom do amor que se torna nossa possessão, e isso está, é claro, no versículo 5. “O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”. Quando você veio para a salvação em Cristo, isso foi um ato de amor. Você foi resgatado pelo amor. Foi o amor que comprou você. Foi o amor que te chamou. Foi o amor que te salvou. Essa é a mensagem dos versículos 5 a 8, que culmina no versículo 8: “Deus demonstra Seu próprio amor por conosco, enquanto ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós”. Ele nos amou tanto, que deu Seu Filho para morrer por nós.

Seu amor, então, é demonstrado na cruz e depois derramado em nossos corações. É o Seu amor por nós. Ele tem uma qualidade inerente que nos permite amá-Lo de volta e amar os outros, mas é o Seu amor derramado em nós que está na mente do apóstolo Paulo enquanto ele escreve. Seu grande amor por nós foi demonstrado pela primeira vez em que Ele nos amou quando ainda éramos pecadores e inimigos Dele.

Você está seguro? Se está, é porque tem paz permanente com Deus, graça permanente, uma esperança eterna e o amor derramado em seu coração. Efésios 3:17-19 diz:

Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.

Recebemos uma transmissão maciça de amor divino derramado em nossas vidas. É incompreensível. É um amor incompreensível, pois excede a qualquer amor humano. Nada pode alterar esse amor, ele é inatacável. Em Romanos 8:35, Paulo pergunta: “Quem nos separará do amor de Cristo?”. Nos versos 38-39, ele responde:

Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

Agora, conversamos sobre o fato de que a batalha teológica que tem sido travada ao longo dos anos é: se você foi salvo, você pode perder sua salvação? É inconcebível que alguém que entenda Romanos 5 possa concluir que um redimido pode perder sua salvação. Temos uma paz permanente, permanecemos em um estado de graça, temos uma esperança eterna determinada antes da fundação do mundo, e temos o amor de Deus derramado sobre nós, que é inatacável e inalterável. É por isso que temos uma herança imaculada, que é estabelecida para que possamos estar limpos no céu, para sermos recebidos no futuro.

E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. (Romanos 5:5)

Aquele que assegura esse amor em nós é o Espírito Santo, que se estabeleceu sua residência permanente em nós. Somos templo do Espírito Santo. Qualquer pecado que um crente cometa é um pecado que envolve a habitação do Espírito Santo. Ele é a garantia de Deus, o selo divino que garante nossa posição em Cristo.

Essa é a primeira menção específica do Espírito Santo em todo o livro de Romanos. O Espírito nos é dado para distribuir em nossa experiência esse imenso amor que vem de Deus. Gálatas 5:22 diz que o primeiro fruto do espírito é o amor. O tipo de amor que os crentes experimentam, transmitido a eles pela habitação do Espírito Santo, está muito além de qualquer coisa que uma pessoa não regenerada jamais conhecerá. Esse é um amor que nunca desaponta.

Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5:6-8)

Quão vasto e extenso é esse amor! Recebemos tudo sem merecer nada. É um tipo de amor muito diferente do que o mundo dá. Deus demonstrou Seu próprio amor por nós, enquanto ainda éramos pecadores e Seus inimigos. Cristo morreu por pecadores perversos merecedores do inferno. Se quando éramos Seus inimigos, Deus nos amou tanto assim, qual a intensidade de Seu amor por nós agora?

Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. (Romanos 5:9,10)

Muito mais Ele nos ama agora, quando já fomos justificados e pertencemos a Ele.

Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo, e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus. (Efésios 2:4-6)

É isso que diferencia o amor de Deus. Ele derramou seu amor em homens miseráveis, ímpios e pecadores indignos. E se Ele nos amou assim quando não éramos Dele, quando éramos inimigos, quanto mais Ele nos ama agora que somos filhos!

Falamos até aqui, dentro de Romanos 5:1-11, de quatro elos da corrente que liga eternamente o redimido a Deus, por meio da verdade da justificação: Paz decorrente da reconciliação, permanência na graça, esperança da glória e o amor incompreensível de Deus. Vamos avançar para o quinto elo: Libertação da ira. Os redimidos são isentos da ira divina. Romanos 5:9-10 diz:

Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.

Essa é uma promessa tremendamente fundamental para os crentes. É reiterada na Escritura Sagrada:

E esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura. (1 Tessalonicenses 1:10)

Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Tessalonicenses 5:9)

Isso remonta à satisfação que Deus teve pelo sacrifício de Cristo. Sua ira foi totalmente satisfeita contra todos os nossos pecados e, portanto, há certeza absoluta de que somos libertos da ira final, ou seja, do lago de fogo, do inferno eterno, da segunda morte, conforme retratado em apocalipse 20, onde diz, no verso 15, que “e aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”.

Romanos 1:18 diz que “a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça”. A ira de Deus é uma reação ativa, intensa e pessoal ao pecado. E ela virá no julgamento final no grande trono branco, quando todos os que estiverem fora do evangelho serão enviados para o inferno. Mas Efésios 2:3-7 diz:

Nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.

Por termos sido justificados pela morte de Cristo, que pagou integralmente a penalidade por nossos pecados, temos certeza de nossa libertação da ira futura. É o sacrifício de Cristo que é o verdadeiro fundamento da nossa aceitação por Deus. Nossa paz com Deus, nossa permanência na graça, nossa esperança da glória, o amor de Deus que nos cerca e a nossa libertação da ira futura não são baseados em nossas obras, mas na morte de Cristo.

Nossa justificação exigiu que o sangue de Cristo fosse derramado. Ele é a oferta fiel, o substituto satisfatório para pecadores. Quando a Escritura se refere ao sangue de Cristo, refere-se à Sua morte, isso é uma maneira gráfica de simbolizar Seu sacrifício na cruz.

Deus nunca encontrou em nós algo que fosse bom para essa libertação, nunca encontrou em nós algo que nos tornasse dignos, nunca encontrou em nós merecedores do céu, merecedores de salvação. Não se iluda. Até o melhor que fazemos se mistura com a nossa pecaminosidade. Ele nos salvou para Sua própria glória, apesar de nós. Ele nos protege para sempre e promete libertação da ira.

Romanos 5:10 diz que nós “sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho”. Essa é uma afirmação muito importante. Se quando éramos inimigos, a morte de Cristo nos reconciliou com Deus, agora, “muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”.

Isso nos leva ao ministério sacerdotal de Jesus: Ele vive intercedendo por nós (João 17:20-21). A razão pela qual não caímos, não abandonamos a fé, não negamos a Cristo e não perdemos nossa salvação é porque temos um Sumo Sacerdote vivo e que intercede por nós. Fomos reconciliados, você poderia dizer, por um Cristo morto na cruz; somos mantidos reconciliados por um Cristo vivo, que vive em intercessão por nós. Hebreus 2:17-18 diz:

Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.

Ele sempre nos ajuda, nos guarda e nos mantém. Não é alguma experiência mística, mas de uma transação divina. Se Cristo, na Sua morte, pode nos salvar, então um Cristo vivo pode nos manter salvos. Se podemos ser salvos e reconciliados quando inimigos, podemos estar seguros agora que nos tornamos amigos.

Tudo isso leva a um elo final, a uma maravilhosa realidade final, que certamente é o ponto culminante de tudo, no versículo 11, e é por isso que ele diz:

E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.

Passamos da paz à graça, à esperança, ao amor, à libertação e agora à alegria. Exultar significa experimentar e exprimir grande alegria, grande júbilo. Temos um regozijo imensurável em Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem recebemos a reconciliação.

Se há uma coisa, uma emoção, uma atitude, uma disposição que deve dominar a vida de um cristão, é a alegria. O que mais você quer se a graça não lhe traz alegria? A salvação não é apenas um futuro, é uma alegria presente em antecipação a esse futuro. Por isso em Filipenses 4:4 diz: “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos”.

É pecado não ter alegria. O que você quer da vida? Mais contentamento? Mais conforto? Mais aceitação? Mais coisas? Mais o que? Qual é a fonte da sua alegria? Todo o resto somado é incomparável com os tesouros que temos através da justificação. Todo o resto são apenas coisas passageiras sem fundamentos. Nós nos alegramos profundamente em Deus, através de nosso Senhor Jesus Cristo, porque todas as bênçãos da justificação chegaram até nós. Fomos reconciliados de forma imerecida.

A maior marca de espiritualidade é alegria. Não estou falando de uma alegria fugaz, passageira, dependente das circunstâncias ou fantasiosa, nas de uma alegria inatacável, profunda e estável que nada neste mundo pode mover. O Salmos 68:3-4 diz:

Mas alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de Deus, e folguem de alegria. Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai montado sobre os céus, pois o seu nome é Senhor, e exultai diante dele.

Diante dessas verdades, nosso coração exulta e explode em adoração ao Senhor. Não há nada para nos vangloriar, é tudo através de nosso Senhor Jesus Cristo, e o final de tudo é a alegria. E se sua vida não é dominada pela alegria, você perdeu o contato com a grandeza dos presentes que vêm em sua salvação.

Você está seguro para sempre, de maneira inalterável. Você recebeu paz divina, graça divina, esperança divina, amor divino, libertação divina e alegria divina. Você vive assim? Sua vida e minha vida devem ser um interminável e exuberante ato de gratidão ao Deus que nos deu verdadeira e eterna a alegria. Oremos.

Pai, esta passagem das Escrituras nos abre novamente as coisas que conhecemos e amamos, mas que tão facilmente se encaixam em categorias teológicas distantes das atitudes e experiências vivas. Restaure essas coisas para nós, para a frente de nossas mentes, e que nossa adoração não se limite ao serviço na igreja. Que nossa adoração, que nossos cânticos de alegria, cânticos de louvor fluam sempre de nossas mentes e corações, enquanto contemplamos a grandeza dos elementos de nossa salvação que nos ligam eternamente a Ti, nosso Senhor absolutamente fiel.

E, novamente confessamos que somos indignos de tudo isso. Agradecemos porque o Senhor nos amou quando éramos pecadores ímpios, e agora que somos amigos, filhos, o Senhor nos ama, e esse amor que nos salvou e nos protege. Podemos confiar em Ti, e confiamos, e é uma alegria indescritível e cheia de glória. Que essa alegria ressoe de nós, à nossa volta, e que seja contagiante para todos aqueles que nos vêem e nos conhecem, pois que temos uma alegria que está além da compreensão humana, porque está ligada a um presente que está além da realização humana, o presente da reconciliação, da salvação que o Senhor nos deu.

Encha-nos de alegria e use essa alegria para atrair outros a Cristo, oramos. Amém.


Esta é uma série de 3 sermões de John MacArthur sobre a Justificação realizada por Cristo. Abaixo links dos sermões já publicados.


Este texto é uma síntese do sermão “The Divine Guarantee of an Eternal Salvation, Part 3″, de John MacArthur em 07/06/2009.

Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:

https://www.gty.org/library/sermons-library/80-352/the-divine-guarantee-of-an-eternal-salvation-part-3

Tradução e síntese feitos pelo site Rei Eterno


Para melhor entendimento do assunto, recomendamos os textos abaixo:


 

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